Contexto da negociação
Luxemburgo revelou que quase fechou um contrato com o Santos em 2025, mas a proposta não deu certo. O treinador exigiu autonomia total no departamento de futebol, e a presença do CEO durante as reuniões gerou tensão. Além disso, o clube brasileiro buscava manter controle sobre contratações e salários dos jogadores. No entanto, Luxemburgo manteve sua posição firme, pois acreditava que a autonomia era essencial para a implementação de sua metodologia de trabalho.
O que motivou Luxemburgo
Luxemburgo sempre defendeu uma abordagem holística, onde o treinador tem liberdade para escolher táticas, treinadores auxiliares e até mesmo o perfil de atletas. Em entrevistas, ele enfatizou que essa liberdade impulsiona a performance e a inovação no campo. Portanto, a proposta do Santos parecia atrativa, mas a condição de compartilhar o poder de decisão com o CEO foi inaceitável para ele.
Reação do treinador e a presença do CEO
Durante as negociações, o CEO do Santos participou de todas as sessões de planejamento, o que fez Luxemburgo sentir que sua autonomia estava comprometida. Consequentemente, ele recusou a oferta, alegando que a falta de independência poderia prejudicar a evolução do time. Em resumo, a decisão de Luxemburgo fortaleceu sua imagem como um profissional que não aceita compromissos que limitem sua visão estratégica.
Impacto no clube e perspectivas futuras
O clube tem agora a tarefa de repensar sua estrutura de governança, buscando equilibrar a necessidade de controle corporativo com a autonomia técnica necessária para competir em alto nível. Além disso, Luxemburgo pode buscar outras oportunidades onde a independência seja garantida, o que pode influenciar o mercado de contratações no futebol brasileiro. Por isso, o caso serve como exemplo de como a cultura organizacional pode influenciar decisões de alto nível no esporte.