Alasca tornou-se um ponto de virada na história americana quando Washington adquiriu o território em 1867 por apenas US$ 7,2 milhões. Este movimento, embora inicialmente chamado de “loucura de Seward”, revelou-se um dos maiores investimentos de todos os tempos.
O valor estratégico do Alasca
Além de ampliar o território em mais de 1,5 milhão de quilômetros quadrados, o Alasca posicionou os EUA na fronteira mais próxima da Rússia, permitindo a presença de forças militares, radares e aviões de patrulha. Assim, o território evoluiu de terra inóspita para um bastião de defesa nacional.
Recursos naturais que impulsionaram a economia
- Corrida do ouro, iniciada menos de 20 anos após a compra, gerou riqueza imediata.
 - Reservas de petróleo descobertas na metade do século XX transformaram o Alasca em um polo energético.
 - Atualmente, o estado produz mais de US$ 54,9 bilhões em PIB, superando em 350 vezes o montante que a Rússia recebeu em 1867.
 
No entanto, o crescimento econômico não foi o único fator. O Alasca também tornou-se a porta de entrada para a expansão territorial dos EUA no século XIX, acompanhada pela compra da Louisiana em 1803.
O encontro presidencial que marcou a história
Em 15 de agosto, o Alasca sediou a primeira reunião entre os presidentes Donald Trump e Vladimir Putin desde 2019, buscando um acordo para encerrar a guerra na Ucrânia. O local foi escolhido por sua proximidade estratégica e simbologia histórica, pois os EUA haviam comprado o território exatamente em 1867.
Em conclusão, a compra do Alasca demonstrou ser uma jogada visionária que combinou expansão territorial, recursos naturais e vantagem militar, posicionando os EUA como potência global.
