Ministro de Israel planeja acelerar colonização e anexação da Cisjordânia

Ministro de Israel anuncia plano de colonização e anexação na Cisjordânia, gerando tensão internacional.

O plano de expansão

O Ministro de Israel, Bezalel Smotrich, anunciou neste domingo um projeto audacioso que visa construir 3.400 moradias na Cisjordânia e efetivar a anexação do território. O ministro afirmou que a iniciativa responderá aos reconhecimentos de um Estado palestino por diversos países. Além disso, ele pediu que o primeiro‑ministro Benjamin Netanyahu aplique a soberania israelense em Judeia e Samaria, abandonando a ideia de partição do país.

Reação internacional

A ONU reagiu imediatamente, pedindo que Israel suspenda o projeto, chamado E1, que, segundo críticos, dividiria a Cisjordânia em duas partes. No entanto, a União Europeia e a Alemanha já se posicionaram contra a iniciativa, considerando-a uma violação do direito internacional e um obstáculo à solução de dois Estados.



Impacto na região

Israel ocupa a Cisjordânia desde 1967. Cerca de três milhões de palestinos vivem lá, junto a 500 mil israelenses instalados em colônias ilegais segundo o direito internacional. Se reconhecerem um Estado palestino em setembro, o Ministro de Israel garantirá a aplicação de soberania sobre todas as partes da Judeia e Samaria. Portanto, a comunidade internacional observa com preocupação o avanço do projeto.

Reação da Autoridade Palestina

A Autoridade Palestina, sediada em Ramala, condenou firmemente o plano e pediu intervenção internacional e sanções para impedir sua implementação. A ONG israelense contra a colonização, Paz Agora, descreveu o projeto como um plano fatal que ameaça a possibilidade de uma solução pacífica.

Conclusão

Em conclusão, o Ministro de Israel delineou um caminho de expansão que pode alterar significativamente o equilíbrio regional. Em conclusão, a comunidade global deve monitorar de perto as próximas ações para garantir que o direito internacional e os esforços de paz sejam respeitados.