O Governo Lula condena o plano de Israel para retomar obras de assentamento na Cisjordânia, ressaltando que a decisão viola o direito internacional e ameaça a paz regional.
Condenação do Governo Lula
Em nota oficial divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores, o presidente Lula expressou forte repulsa ao anúncio do ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, que apresentou a aprovação de mais de 3.400 unidades habitacionais na região E1. A mensagem destacou que a medida enterra a ideia de um Estado palestino.
Detalhes do Plano de Israel
- O assentamento prevejo três mil casas em área entre Jerusalém Oriental e Jericó.
- O local é reivindicado pelos palestinos como capital.
- O plano propõe divisão do território palestino da Cisjordânia.
- O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu não se manifestou sobre o assunto.
Impactos na Solução de Dois Estados
O governo Lula argumenta que ações unilaterais, como a construção de assentamentos, comprometem a viabilidade de uma solução de dois Estados. Além disso, a medida ameaça a continuidade dos esforços diplomáticos para alcançar uma paz sustentável.
No entanto, o Brasil mantém sua posição histórica de apoio a Israel e à Palestina coexistindo pacificamente. O país reconheceu formalmente o Estado palestino, e outros nações, como Reino Unido, França, Canadá e Portugal, planejam reconhecer oficialmente a partir deste ano.
Reação Internacional
Em resposta ao plano de Israel, o governo brasileiro defende que os colonos israelenses agremem a população palestina, descrevendo a situação como uma carnificina e, segundo Lula, um genocídio. A mensagem exige que Israel se abstém de ações que semelharem à anexação do território ocupado.
Em conclusão, o Governo Lula reafirma seu compromisso com a paz e a solução de dois Estados, enquanto declara que o plano de Israel para assentamento na Cisjordânia representa uma grave afronta aos princípios internacionais.