Negociações na linha de frente: a posição firme de Zelensky
Zelensky anunciou que as negociações para encerrar a guerra podem começar exatamente onde a linha de frente está agora, mas rejeita qualquer concessão territorial. Além disso, ele enfatizou que a constituição ucraniana deixa inviável a troca de terras.
Contexto internacional
Em uma coletiva em Bruxelas, Zelensky dialogou com Ursula von der Leyen, destacando que a Rússia ainda não controla a região de Donetsk, apesar de 12 anos de esforço. No entanto, ele apontou que a retirada completa das tropas russas seria condição prévia para qualquer acordo.
O presidente dos EUA, Donald Trump, já sugeriu que Zelensky ceda territórios para acelerar a paz, posição que porém foi rejeitada pelos aliados europeus. Portanto, a proposta de concessões territoriais permanece controversa.
Garantias de segurança
Steve Witkoff, enviado de Trump, relatou que a Rússia indicou possíveis concessões territoriais, porém sem detalhes. Em conclusão, os negociantes continuam buscando garantias robustas de segurança para a Ucrânia, as quais Trump enfatizou como fundamentais.
- Garantias de defesa aérea
- Financiamento militar contínuo
- Proteção semelhante ao Artigo 5 da OTAN
Zelensky valorizou a sinalização de Trump sobre garantias, mas permaneceu cético quanto à efetividade das promessas russas. Além disso, ele exigiu mais detalhes sobre o que foi discutido no Alasca.
Encontros europeus e a busca por apoio
Vários líderes europeus, incluindo Emmanuel Macron, Keir Starmer e Ursula von der Leyen, viajarão para Washington para acompanhar Zensky na reunião com Trump. Porém, a procura por apoio internacional continua sendo crucial para que a Ucrânia mantenha sua soberania.
Em síntese, Zelensky mantém uma posição de força, defendendo negociações baseadas na realidade atual da linha de frente, enquanto rejeita a ideia de ceder territórios. Assim, o cenário político permanece em evolução, exigindo monitoramento constante.