investigação comercial: Brasil responde ao pedido de Trump

Brasil responde à investigação comercial dos EUA, defendendo interesses e buscando diálogo, sem retaliações, em 2025.

Brasil enviará nesta segunda-feira (18) ao governo de Donald Trump a resposta oficial sobre a investigação comercial que os Estados Unidos abriram em 15 de julho.

Além disso, a Embaixada brasileira em Washington protocolará o documento, garantindo que o Ministério das Relações Exteriores cumpra com a obrigação internacional.



No entanto, o contexto exige atenção: Trump anunciou recentemente a imposição de uma tarifa de 50% sobre produtos como carne bovina e café, alegando práticas desleais por parte do Brasil.

Consequentemente, o Brasil criará uma força‑tarefa integrada a vários órgãos estaduais para elaborar uma resposta sólida e bem fundamentada.

Importante destacar que os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China. Portanto, qualquer decisão de retaliação pode impactar diretamente a economia nacional.



Em 15 de julho, o governo americano acusou o Brasil de desrespeitar a Seção 301 da Lei de Comércio de 1974, que prevê a investigação de práticas estrangeiras que prejudicam o comércio americano.

Em seguida, o Brasil respondeu que o saldo da balança comercial com os EUA foi positivo em mais de US$ 400 bilhões nos últimos 15 anos, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Além disso, o Itamaraty reafirmou que o Brasil “não vai desistir de negociar” e que “é bom em cultivar amizades”. No entanto, diplomatas observam que as negociações ainda não avançam, pois Trump não autorizou assessores diretos a negociar as tarifas.

Em conclusão, a investigação comercial abrange ainda o Pix, tarifas consideradas injustas e a comercialização do etanol brasileiro. Se for confirmada a prática desleal, os EUA podem aplicar mais tarifas ou suspender benefícios, o que exigirá respostas diplomáticas rápidas.

Portanto, o Brasil permanece vigilante e preparado para defender seus interesses no cenário internacional, demonstrando que a cooperação comercial exige diálogo, não retaliação unilateral.