O tarifaço anunciado pelo vice‑presidente Alckmin chegou a remover US$ 2,6 bilhões de impostos que incidem sobre produtos siderúrgicos e de alumínio. Este ajuste surge após a mudança nas regras de taxação dos EUA, que afetavam diretamente a competitividade das exportações brasileiras. Assim, o país passa a contar com tarifas mais leves e com maior previsibilidade.
Impacto imediato no setor siderúrgico
O tarifaço reduzido permite que as empresas brasileiras aumentem sua margem de lucro em até 15%. Além disso, os preços de produtos como aço carbono e alumínio tornam-se mais atrativos no mercado interno e externo. No entanto, os concorrentes internacionais ainda mantêm tarifas mais altas, o que cria um cenário de competição desigual.
Como o governo justificou a decisão
Alckmin explicou que a mudança de regras nos EUA, que excluíram produtos derivados de aço e alumínio da lista de tarifas mais altas, foi a base para o alívio. Portanto, o governo brasileiro aproveitou a oportunidade para ajustar suas próprias tarifas de forma alinhada com a nova política americana.
Repercussões econômicas mais amplas
O tarifaço de US$ 2,6 bi não afeta apenas a siderurgia. Empresas de construção civil, automotiva e de equipamentos elétricos também verão custos menores, impulsionando a produção e, consequentemente, a geração de empregos. Assim, o governo espera um efeito multiplicador na economia real.
Desafios e próximos passos
Apesar da vantagem inicial, o tarifaço pode criar pressão sobre os produtores que não conseguem reduzir custos internos. Por outro lado, a redução das barreiras tarifárias pode atrair investimentos estrangeiros em linhas de produção e tecnologia. Em conclusão, o governo deve monitorar de perto a evolução dos preços e do comércio para garantir que o benefício se traduza em crescimento sustentável.