Bolsonaro e o suposto plano de pedir asilo na Argentina
Em 20 de abril de 2025, jornais estrangeiros repercutiram a afirmação da Polícia Federal (PF) de que o ex‑presidente Bolsonaro teria deixado em seu celular um rascunho de pedido de asilo político na Argentina. Além disso, a PF indicou o próprio Bolsonaro e seu filho, deputado federal Eduardo Bolsonaro, por suspeita de coação no processo de investigação do suposto golpe de Estado.
O documento encontrado
O arquivo, sem data nem assinatura, pede asilo político em regime de urgência para Bolsonaro. No entanto, a PF afirma que o conteúdo revela planos de fuga iniciados em fevereiro de 2024, com o objetivo de impedir a aplicação de lei penal. Portanto, a investigação segue em curso, com foco nas possíveis conexões entre as autoridades brasileiras e a situação política argentina.
Reação internacional
Embora o presidente argentino Javier Milei ainda não tenha se pronunciado sobre as acusações, jornais internacionais continuam a acompanhar a evolução do caso. Em conclusão, a situação demonstra como decisões de alto nível podem gerar repercussões globais, afetando relações diplomáticas e a imagem de figuras políticas.
O que esperar?
Os especialistas em direito internacional alertam que o pedido de asilo de Bolsonaro pode ser contestado se houver evidências de participação em atividades ilegais. Além disso, a falta de assinatura no documento pode comprometer sua validade perante a lei argentina. Portanto, os próximos passos da PF e das autoridades brasileiras serão cruciais para esclarecer a veracidade das acusações.
Em síntese, o caso de Bolsonaro continua a gerar debate sobre a proteção a ex‑líderes e o papel das investigações criminais em ambientes políticos tensos.