Suplência: PT propõe revisão para inverter goleada na CPMI do INSS

PT busca revisar regra de suplência para reverter goleada na CPMI do INSS, garantindo mais equilíbrio e participação.

Suplência tornou-se o foco da discussão quando o PT decidiu revisar a regra que controla a substituição de membros na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS.

O que motivou a revisão?

O partido percebeu que a perda do comando da cúpula para bolsonaristas havia tornado o quadro negativo quase intransponível. Assim, iniciou um brainstorming coletivo para reverter essa situação. Além disso, o PT identificou que a regra de suplência favorecia demasiadamente a maioria dominante, criando desequilíbrios no processo.

Como a regra de suplência funciona atualmente?

Atualmente, a suplência na CPMI do INSS concede prioridade aos membros de maioria partidária, permitindo que sejam substituídos rapidamente por seus suplentes. Entretanto, essa dinâmica favorece a consolidação de blocos e dificulta a participação de minorias.

Proposta de revisão

Para equilibrar a representação, o PT propõe que a regra de suplência seja alterada para:

  • Limitar a quantidade de suplentes que podem ocupar cargos de liderança.
  • Incluir critérios de mérito e antiguidade na escolha de suplentes.
  • Garantir que o partido com menor representação tenha voz ativa na composição da comissão.
  • Estabelecer períodos fixos de substituição, evitando mudanças frequentes.

Dessa forma, o PT acredita que a CPMI pode operar de maneira mais justa e transparente. Portanto, a revisão não só reverte a goleada, mas também fortalece a democracia interna.

Impacto esperado

Ao implementar a nova regra de suplência, o PT prevê uma maior mobilização de parlamentares, um debate mais equilibrado e decisões que reflitam melhor os interesses de todos os setores da sociedade. Em conclusão, a revisão proposta pode transformar a CPMI do INSS em um instrumento mais eficaz de fiscalização e controle.