Trump reivindica taça da Copa do Mundo e anuncia intervenção federal em grandes cidades

Trump protagonizou uma cena inédita na Casa Branca, quando, durante o anúncio da data e local do sorteio de grupos da Copa do Mundo de 2026, ele exigiu tocar o troféu da FIFA. O presidente da Fifa, Gianni Infantino, concedeu o direito, explicando que apenas vencedores e presidentes podem manusear a taça. Trump brincou em seguida: “Posso ficar com ela?” – e respondeu que não seria devolvida, sugerindo que permanecesse em exibição na parede da Casa Branca.

Além disso, o presidente republicano anunciou que cidades como Chicago, Nova York e San Francisco, governadas por prefeitos democratas, podem receber intervenção federal na segurança, semelhante à que já ocorre em Washington D.C. Ele afirmou que a “bagunça” em Chicago justifica medidas drásticas e que a intervenção pode ser estendida.

Em conclusão, Trump enfatizou que a segurança federalizada visa reduzir a violência, embora dados recentes indiquem queda nas taxas de homicídios em Washington. No entanto, a medida permanece controversa entre autoridades locais, que criticam a falta de legitimidade e a possibilidade de violação de direitos civis.

Como a intervenção federal funciona?

  • Guarda Nacional de cerca de 2.000 homens foi alocada em Washington D.C.
  • O mandato federal tem duração inicial de 30 dias, com possibilidade de extensão.
  • As tropas não possuem autoridade plena para prisões sem autorização local.

Reação das autoridades locais

Muriel Bowser, prefeita de Washington D.C., descreveu a ação como “alarmante e sem precedentes”, enquanto o procurador-geral Brian Schwalb criticou a intervenção como “ilegal e desnecessária”. Assim, Trump enfrenta resistência política que pode influenciar a implementação de futuras ações.

Portanto, a cena com a taça da Copa do Mundo e as declarações sobre segurança federal ilustram o estilo de liderança de Trump, marcado por gestos simbólicos e decisões polêmicas que agitam o cenário político americano.