Putin e Zelensky: Trump compara encontro a óleo e vinagre, revelando a complexidade da paz

Donald Trump comparou a reunião entre Putin e Zelensky a misturar óleo e vinagre, destacando a dificuldade de conciliar os interesses de duas nações em conflito. Além disso, o ex‑presidente enfatizou que ambos os líderes continuam a “lutarem e a matarem pessoas, o que é muito estúpido”.

O que motivou a comparação?

Durante uma coletiva de imprensa em Washington, Trump respondeu a questionamentos sobre o encontro marcado para a sexta‑feira. Ele afirmou que, assim como óleo e vinagre, Putin e Zelensky não se dão bem, pois suas agendas são diametralmente opostas. Portanto, a logística de uma reunião bilateral permanece um desafio logístico e político. Em conclusão, a comparação ressalta a tensão que ainda permeia o cenário ucraniano‑russo.

Demandas de Putin e o contexto geopolítico

Para que um acordo de paz seja possível, Vladimir Putin exigirá a permanência de todo o Donbass nas mãos da Rússia, além de garantias de que a Ucrânia não ingressará na OTAN nem aceitará tropas ocidentais em seu território. Entretanto, o presidente dos EUA tem mantido posições opostas, pedindo que a Ucrânia recupere seu território e receba apoio militar. Assim, as exigências de Putin e Zelensky colidem diretamente com os termos que Trump pretende impor.

Principais pontos de disputa

  • Controle do Donbass e de regiões adjacentes (Kherson, Zaporizhzhia).
  • Proibição de expansão da OTAN para leste.
  • Garantia de que nenhuma tropa ocidental seja enviada à Ucrânia como força de paz.
  • Retirada das tropas russas de linhas de frente em Zaporizhzhia e Kherson.

Reação internacional e perspectivas de negociação

Especialistas como Samuel Charap argumentam que a retirada do Donbass continua inviável para Kiev, tanto política quanto estrategicamente. Entretanto, a proposta de Trump pode representar mais uma “encenação” do que um compromisso real. Por outro lado, a coordenação entre EUA e Europa para garantir a segurança da Ucrânia permanece em pauta, com a possibilidade de criar uma força de paz composta por soldados europeus. Em conclusão, a complexidade das negociações exige um diálogo sério e comprometido.

Impacto na relação EUA-Rússia

O encontro marcado para a sexta‑feira pode servir como plataforma para ajustes nas políticas de segurança e na diplomacia internacional. Além disso, a presença de Putin e Zelensky pode definir a direção do conflito e influenciar as decisões de aliados ocidentais. Assim, o resultado desse diálogo terá repercussões duradouras na estabilidade da região.