FBI inicia operação de buscas na casa de John Bolton
O FBI realizou nesta sexta-feira buscas na residência de John Bolton, ex‑conselheiro de Segurança Nacional de Donald Trump. A ação, parte de uma investigação sobre o manuseio irregular de documentos confidenciais, demonstrou o comprometimento da agência com a lei.
Contexto da investigação
Bolton deixou o governo em 2019 e, posteriormente, criticou abertamente o presidente. Em 2020, o ex‑conselheiro publicou o livro The Room Where It Happened, que alguns alegaram conter informações confidenciais. O Departamento de Justiça iniciou uma apuração, porém encerrou o processo em 2021, durante o mandato de Joe Biden.
Além disso, o FBI retomou a investigação em 2025, alegando que novas evidências apontam para a presença de documentos não autorizados na residência de Bolton. No entanto, o ex‑assessor não foi detido nem acusado de nenhum crime até o momento.
Reação política
Donald Trump reagiu à ação, chamando Bolton de “desprezível” e reforçando sua postura de que ninguém está acima da lei. A procuradora‑geral Pam Bondi também divulgou a mensagem de Kash Patel, diretor do FBI, destacando que “a segurança dos Estados Unidos não é negociável”.
Portanto, a busca reflete o clima de tensão entre o governo atual e ex‑oficiais de inteligência que criticaram o presidente. Em conclusão, a operação demonstra que o FBI permanece vigilante diante de qualquer potencial violação de documentos sensíveis.
Impacto e próximos passos
- O FBI continuará examinando documentos encontrados na residência.
- O Departamento de Justiça pode apresentar novas acusações se houver evidências concretas.
- O cenário político permanece delicado, com Trump mantendo o controle sobre autorizações de segurança de ex‑oficiais.