O que está em jogo?
Em 22 de abril, a Justiça argentina executou 16 buscas em busca de provas de um suposto esquema de suborno que pode envolver a irmã do presidente, Karina Milei, e outros altos funcionários.
Detalhes da investigação
O caso surgiu após a divulgação de áudios que supostamente são do ex-diretor da Agência Nacional da Pessoa com Deficiência (ANDIS), Diego Spagnuolo. Esses áudios mencionam pagamentos a Karina Milei e a Eduardo “Lule” Menem, subsecretário de gestão institucional.
O que os áudios revelam?
Os diálogos alegam que “estão roubando” e que Karina Milei teria recebido propostas de suborno. No entanto, a veracidade dos áudios ainda não foi confirmada pela Justiça.
Reação do governo
O presidente Milei negou qualquer envolvimento, e seu chefe de gabinete afirmou que Spagnuolo nunca mencionou suborno. Ainda assim, a Justiça proibiu Spagnuolo de deixar o país.
Busca em localidades estratégicas
Além da residência de Spagnuolo, as autoridades apreenderam veículos, celulares e uma máquina de contagem de dinheiro. A farmácia Suizo Argentina, uma fornecedora de medicamentos para a ANDIS, também foi alvo de buscas.
Quem está sob investigação?
O ex-diretor Daniel María Garbellini, o diretor da farmácia Emmanuel Kovalivker, seu irmão Jonathan e seu pai Eduardo Kovalivker foram proibidos de sair do país.
Impacto político
O escândalo surge num momento delicado, pois Milei enfrenta reveses legislativos e prepara-se para as eleições de meio de mandato em outubro. Portanto, a confiança pública pode ser afetada.
Conclusão
Em conclusão, a investigação de suborno que envolve a família de Milei demonstra a complexidade da governança argentina. Enquanto as autoridades prosseguem com buscas e apreensões, o futuro político de Milei permanece incerto.