Milei enfrenta o maior escândalo de sua carreira nas últimas semanas, quando um áudio vazado acusou sua irmã, Karina, de receber propinas de farmacêuticas para contratos com o Estado. Além disso, o caso ameaça a governabilidade do presidente antes das eleições de outubro.
O que aconteceu?
Diego Spagnuolo, ex-chefe da Agência Nacional para a Deficiência (Andis), gravou conversas em que detalha uma rede de suborno. No áudio, ele afirma que Karina Milei, secretária-geral da Presidência, e Eduardo “Lule” Menem, subsecretário de gestão institucional, cobravam até 8% do faturamento das empresas farmacêuticas.
Detalhes da acusação
- Proporção de propina: 3% a 4% para Karina.
- Valor potencial: até US$ 800 mil mensais.
- Operação: intermediada pela Suizo Argentina.
- Investigação: 16 buscas realizadas, com apreensão de celulares e US$ 266 mil em espécie.
Impacto político
O escândalo pode reduzir a aprovação de Milei nas próximas urnas, pois o presidente já enfrenta críticas no Congresso e na imprensa. No entanto, ele responde que o caso é uma perseguição política e mantém a calma, enquanto a oposição exige uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).
Reação do governo
O presidente ainda não se pronunciou diretamente, mas seu porta-voz anunciou a demissão de Spagnuolo e prometeu auditoria na Andis. Em entrevista, Milei criticou o Congresso e a mídia, afirmando que a acusação não reflete a realidade.
Conclusão
Em conclusão, o escândalo de propina envolvendo Karina Milei coloca em risco a credibilidade de Milei e pode afetar suas chances nas eleições. Portanto, o futuro político do presidente dependerá das investigações e da resposta do público.
