Milei enfrenta um cenário turbulento, pois escândalos de corrupção envolvendo sua irmã e derrotas parlamentares ameaçam seu mandato.
Escândalos de Suborno
Em recentes vazamentos, Milei foi acusado de liderar uma rede de propinas na compra de medicamentos. O esquema supostamente pagava até US$ 800 mil mensais, dos quais 3% seriam destinados a sua irmã.
Além disso, Milei demitiu o chefe da Agência Nacional para a Deficiência, Diego Spagnuolo, logo após a divulgação das gravações. Assim, o presidente tenta controlar a crise antes das eleições.
Reações no Congresso
- Votos de confiança foram perdidos, revertendo cortes de gastos públicos.
- Deduções de decretos presidenciais foram anuladas.
- O Congresso expressou frustração sobre a governabilidade de Milei.
Contudo, esses desafios não diminuem a percepção de Milei como outsider libertário. Em conclusão, ele continua a se posicionar como um dissidente da casta política.
Impacto nas Eleições
A aprovação de Milei caiu de 49% para 41% em cinco semanas, refletindo a fragilidade de seu apoio pré-eleitoral. Portanto, partidos opositores veem oportunidade para consolidar sua influência.
Em síntese, a combinação de escândalos de corrupção e derrotas no Congresso cria um ambiente político volátil que pode alterar o cenário eleitoral argentino.