O governo brasileiro tomou uma decisão histórica ao retificar a certidão de óbito de Zuzu Angel, estilista e ativista que se opunha à ditadura militar. Além disso, outras 20 pessoas também foram oficialmente reconhecidas como vítimas desse regime autoritário.
Um reconhecimento tardio, mas necessário
Zuzu Angel foi uma figura marcante na moda brasileira dos anos 1970. No entanto, sua trajetória foi interrompida tragicamente em 1976, quando morreu em um acidente automobilístico sob circunstâncias suspeitas. Muitos acreditam que ela tenha sido alvo da repressão política da época.
Portanto, o reconhecimento oficial é um passo importante para corrigir falhas históricas. O Ministério da Justiça e Segurança Pública, em conjunto com a Comissão Nacional da Verdade, trabalhou para revisar casos como o dela.
Outras 20 vítimas também reconhecidas
Além de Zuzu Angel, outras 20 pessoas tiveram suas certidões de óbito retificadas. Esse processo permite que familiares recebam indenizações e que a memória desses cidadãos seja restaurada.
- Reconhecimento legal como vítimas da ditadura;
- Restituição da memória histórica;
- Direito a indenizações pelos familiares;
- Correção de documentos históricos.
Em conclusão, essa medida representa um avanço significativo na busca por justiça e memória. O governo, portanto, reafirma seu compromisso com a verdade histórica e a reparação de violações de direitos ocorridas durante a ditadura militar no Brasil.