O terremoto no Afeganistão, registrado na manhã de 1º de setembro de 2025, já deixou mais de 2.200 mortos, segundo informações do governo talibã. O número de feridos supera 3.200, e as equipes de resgate continuam mobilizadas em uma das regiões mais afetadas do país: as províncias de Kunar e Nangarhar.
Impacto da tragédia
Além disso, o terremoto no Afeganistão destruiu mais de 8 mil casas, segundo autoridades locais. A região atingida é montanhosa e possui construções frágeis, o que agravou os danos. Muitas dessas residências, feitas de argila, desabaram completamente, dificultando os trabalhos de busca e resgate.
Portanto, a profundidade do epicentro — apenas 8 km — aumentou a intensidade do tremor. O abalo foi sentido inclusive em Cabul e em Islamabad, capital do Paquistão. Além disso, cinco réplicas, com magnitudes entre 4,3 e 5,2, sacudiram a região nas horas seguintes.
Resposta humanitária e dificuldades
Apesar dos esforços do governo talibã, que afirmou estar utilizando todos os recursos disponíveis, a resposta humanitária enfrenta sérios obstáculos. Terrenos acidentados e a redução no financiamento internacional têm limitado o acesso a áreas mais afetadas.
No entanto, a ONU e outras agências humanitárias já iniciaram operações em quatro províncias. Médicos locais relataram que, em alguns hospitais, uma nova vítima chegava a cada cinco minutos. Em Jalalabad, centenas de desabrigados passam a noite ao ar livre, próximo ao Hospital Regional de Nangarhar.
- Mais de 2.200 mortos confirmados;
- Mais de 3.200 feridos;
- 8 mil casas destruídas;
- Réplicas registradas após o abalo principal;
- Ajuda internacional solicitada pelos talibãs.
Contexto político e ajuda externa
Desde que os talibãs reassumiram o poder em 2021, o país tem enfrentado cortes drásticos em verbas internacionais. Isso inclui fundos destinados a emergências naturais, como o terremoto no Afeganistão. A situação financeira do regime dificulta a resposta rápida e eficaz às catástrofes.
Em conclusão, a tragédia evidencia a vulnerabilidade da população local e a necessidade urgente de apoio internacional. A comunidade global tem sido chamada a colaborar com recursos humanitários, médicos e logísticos para conter os impactos da maior catástrofe sísmica do ano na região.
