O governo da Coreia do Sul confirmou que chegou a um acordo com os Estados Unidos para garantir a libertação dos trabalhadores sul-coreanos detidos em uma fábrica da Hyundai no estado da Geórgia. A operação, conduzida pelo Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE), resultou na prisão de 475 pessoas na quinta-feira (4).
Detalhes do acordo entre Coreia do Sul e EUA
O chefe de gabinete presidencial sul-coreano, Kang Hoon-sik, anunciou no domingo que as negociações com o governo americano foram concluídas com sucesso. Além disso, ele revelou que medidas administrativas ainda precisam ser adotadas antes da liberação oficial. Portanto, espera-se que os trabalhadores sul-coreanos sejam trazidos de volta ao país por meio de um voo fretado.
O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Sul, Cho Hyun, informou que mais de 300 dos detidos são cidadãos sul-coreanos. No entanto, ainda não está claro se todos estavam ilegalmente nos Estados Unidos. O governo Trump alega que todos violaram as condições de seus vistos de trabalho.
Operação de imigração nos EUA
O ICE divulgou imagens da operação que mostram agentes revistando e conduzindo os funcionários para ônibus com características de transporte prisional. Muitos dos trabalhadores foram algemados pelos punhos e tornozelos. Além disso, a montadora sul-coreana Hyundai Motor Co. esclareceu que não considera nenhum dos detidos como funcionários diretos da empresa.
- Mais de 300 sul-coreanos estavam entre os 475 detidos
- Operação foi realizada pelo Serviço de Imigração dos EUA (ICE)
- Hyundai afirma que não emprega diretamente os detidos
- Coreia do Sul enviará avião fretado para repatriação
- Novas regras de visto podem ser implementadas
No entanto, o governo sul-coreano reconheceu a necessidade de revisar o sistema de vistos para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro. Kang Hoon-sik afirmou que o país buscará mecanismos para aprimorar o processo de emissão e fiscalização de vistos de trabalho.
Em conclusão, o caso dos trabalhadores sul-coreanos detidos nos EUA revela falhas no sistema de mobilidade internacional de mão de obra. Portanto, a cooperação entre os dois países será essencial para resolver a situação atual e prevenir futuras irregularidades.
