Ruud Gullit, lenda do futebol holandês e vencedor da Bola de Ouro em 1987, fez uma análise contundente sobre o desempenho de Memphis Depay na seleção da Holanda. Em entrevista recente, o ex-jogador minimizou o recorde do atacante e destacou nomes como Marco van Basten, Robin van Persie, Wesley Sneijder e Arjen Robben como ídolos maiores.
Gullit questiona a importância de Memphis para a seleção
Gullit afirmou que, apesar dos números expressivos de Memphis Depay, o jogador não demonstra a mesma influência decisiva em campo que outros astros da história da Holanda tiveram. “Precisa ser mais decisivo“, declarou o ídolo do Ajax e do Milan.
Além disso, Gullit ressaltou que o futebol é mais do que estatísticas. Para ele, o verdadeiro impacto de um jogador se mede em momentos cruciais, quando a pressão é alta e as definições definem títulos. Portanto, mesmo com números impressionantes, Memphis ainda não alcança o patamar dos maiores.
Quem está acima de Memphis, segundo Gullit
Na opinião do ex-camisa 8 da seleção holandesa, jogadores como Marco van Basten e Robin van Persie representam a essência da grandeza no futebol neerlandês. Além disso, Wesley Sneijder e Arjen Robben também fazem parte desse seleto grupo.
- Marco van Basten: Campeão da Europa e tricampeão da Europa League, ícone do Milan dos anos 80 e 90.
- Robin van Persie: Artilheiro da seleção e peça fundamental na conquista da Copa do Mundo em 2014.
- Wesley Sneijder: Responsável pelo título da Copa das Confederações e finalista da Copa do Mundo e da Champions League em 2010.
- Arjen Robben: Velocidade e precisão em momentos decisivos, especialmente nas principais competições internacionais.
Gullit argumenta que esses jogadores deixaram uma marca mais profunda na história do futebol holandês. No entanto, ele também reconhece o talento de Memphis e o potencial que ainda pode ser realizado.
O que o futuro reserva para Memphis?
Memphis Depay continua sendo uma figura central na seleção holandesa e tem espaço para reescrever sua história. Com mais consistência e decisões importantes, ele pode, sim, alcançar o reconhecimento que Gullit e outros críticos ainda lhe negam.
Em conclusão, a declaração de Gullit serve como um lembrete de que números sozinhos não constroem legados. A grandeza no futebol exige atitude, liderança e momentos de genialidade — e é isso que os maiores, segundo ele, souberam entregar.
