Wagner Moura, um dos maiores nomes do cinema e da televisão brasileira, criticou abertamente a prática de contratar atores com base no número de seguidores nas redes sociais. Em uma declaração contundente, o intérprete de Narcos chamou a atitude de “coisa cretina”, destacando a superficialidade desse critério para definir profissionais do setor artístico.
Por que essa prática preocupa os profissionais do setor?
O mercado de entretenimento vive uma transformação acelerada, impulsionada pelas redes sociais. No entanto, essa nova realidade tem trazido consequências preocupantes. Atores contratados por redes sociais muitas vezes são escolhidos mais por sua popularidade digital do que por sua formação ou talento artístico. Além disso, essa abordagem pode comprometer a qualidade das produções.
Portanto, Wagner Moura não apenas questiona essa lógica, mas também alerta para os riscos de se valorizar o número de seguidores em detrimento da competência. Segundo ele, essa prática reduz o padrão profissional do setor e pode levar a um empobrecimento cultural generalizado.
Qual o impacto dessa escolha no público?
Quando as produções priorizam atores contratados por redes sociais, elas tendem a mirar um público jovem e conectado. No entanto, isso pode acabar com a diversidade de histórias contadas. Em vez de explorar novos talentos ou narrativas inovadoras, o foco se volta para o que já é popular. Além disso, há o risco de alienar parcelas do público que buscam conteúdo mais consistente.
- Redução da qualidade artística
- Supervalorização da popularidade
- Descaso com a formação dos profissionais
- Potencial empobrecimento da cultura de massa
Em conclusão, a crítica de Wagner Moura revela uma questão mais ampla sobre o futuro das produções audiovisuais. Embora as redes sociais sejam ferramentas poderosas de divulgação, elas não devem determinar a escolha de talentos. A verdadeira arte exige competência, dedicação e técnica — qualidades que não se medem em números.