Assassinato de Charlie Kirk: Trump chama atirador de ‘animal’ e investigação segue intensa nos EUA

Após o assassinato de Charlie Kirk, Trump chama atirador de 'animal' e FBI oferece recompensa por informações. Saiba mais sobre a investigação e contexto político.

O assassinato de Charlie Kirk abalou profundamente os Estados Unidos, gerando reações imediatas de autoridades e intensificando uma operação de busca ao suspeito. Na quinta-feira (11), o presidente Donald Trump chamou o atirador de “animal” ao comentar o caso em uma coletiva com a imprensa.

Trump reage com indignação ao assassinato de Charlie Kirk

Questionado sobre a investigação, Trump afirmou que “progressos foram feitos”, mas ressaltou que não poderia revelar detalhes da operação. “Ele é um animal, um animal completo… O que ele fez é vergonhoso”, declarou o presidente, referindo-se ao suspeito do assassinato de Charlie Kirk. Além disso, Trump prometeu que o responsável será capturado e punido de forma adequada.



FBI oferece recompensa e divulga imagens do suspeito

O FBI intensificou as investigações ao divulgar, na rede social X, fotos de um homem considerado uma “pessoa de interesse” no caso. A agência anunciou ainda uma recompensa de US$ 100 mil para quem fornecer informações que levem à identificação e captura do atirador. No post, o FBI escreveu: “Pedimos a ajuda do público para identificar esta pessoa de interesse em conexão com o tiroteio fatal de Charlie Kirk na Universidade de Utah Valley.”

Segundo as autoridades, o suspeito fugiu após o disparo para uma área residencial próxima ao campus. A arma utilizada, um fuzil de alta precisão, foi encontrada em um bosque próximo à universidade. Agentes também relataram ter acesso a vídeos que mostram claramente o rosto do atirador, embora não tenham divulgado as imagens oficialmente.

Detalhes do ataque e investigações em andamento

O assassinato de Charlie Kirk ocorreu durante um evento na Universidade Utah Valley, no dia 10 de setembro de 2025. Kirk estava sentado em sua mesa característica, chamada de “Me prove que estou errado”, respondendo perguntas da plateia, quando foi baleado. O disparo partiu de longa distância, de um telhado dentro do campus.



Imagens mostram o momento exato do ataque, quando Kirk tomba da cadeira após levar um tiro no pescoço. Ele foi levado ao hospital por seguranças particulares, mas não resistiu aos ferimentos. Um vídeo que registra a fuga do atirador também foi divulgado, mostrando um homem descendo correndo do telhado após os tiros.

  • O FBI montou uma força-tarefa para localizar o atirador.
  • Investigadores analisam câmeras de segurança do campus.
  • O suspeito usava roupas escuras e tinha aparência de universitário.
  • Duas pessoas foram detidas, mas liberadas por falta de envolvimento.

Contexto político e polarização nos EUA

O assassinato de Charlie Kirk ocorre em um momento de crescente tensão política nos Estados Unidos. A violência motivada politicamente atingiu níveis não vistos desde a década de 1970, segundo a Reuters. O ativista era uma figura central no movimento conservador e apoiador de Donald Trump.

Apesar de o motivo do ataque ainda ser desconhecido, o caso reacendeu debates sobre segurança em eventos públicos e o clima de intolerância política no país. O governador de Utah, Spencer Cox, prometeu que o suspeito será responsabilizado da forma mais severa possível, reforçando que a pena de morte é uma opção legal no estado.

Quem foi Charlie Kirk?

Charlie Kirk era fundador do grupo estudantil conservador Turning Point USA e figura de destaque no ativismo de direita. Seus eventos atraíam milhares de jovens e tinham grande influência política, especialmente durante as campanhas de Donald Trump em 2016 e 2024.

Além de suas atividades políticas, Kirk era autor de livros como Campus Battlefield e apresentador do programa de rádio The Charlie Kirk Show. Suas redes sociais ultrapassavam 14 milhões de seguidores.

Porém, sua trajetória também foi marcada por polêmicas. Em 2020, questionou o resultado das eleições e ajudou a mobilizar manifestantes para Washington no dia da invasão ao Capitólio. Em 2023, declarou que valeria a pena “arcar com o custo de algumas mortes” para manter o direito de portar armas nos EUA.

O assassinato de Charlie Kirk simboliza o agravamento da polarização política nos Estados Unidos e coloca o país diante de um novo capítulo de violência relacionada à ideologia.