Jimmy Kimmel é suspenso após comentários sobre morte de Charlie Kirk; Trump comemora decisão

Após comentários polêmicos sobre o assassinato de Charlie Kirk, o apresentador Jimmy Kimmel teve seu programa suspenso pela ABC, gerando reações de Donald Trump e celebridades.

O apresentador Jimmy Kimmel teve seu programa, Jimmy Kimmel Live!, suspenso pela emissora ABC após polêmicas declarações sobre o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk. A decisão, anunciada na quarta-feira (17), gerou reações imediatas, inclusive de figuras políticas como o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A suspensão do programa

A ABC confirmou a suspensão do Jimmy Kimmel por tempo indeterminado após o apresentador sugerir, em seu monólogo, que o acusado pelo assassinato de Charlie Kirk, Tyler Robinson, poderia ser um apoiador de Trump. A declaração foi considerada ofensiva e insensível por executivos da emissora, especialmente em um momento crítico do debate político nacional.



Andrew Alford, presidente da divisão de transmissão da Nexstar, responsável por afiliadas da ABC, afirmou que os comentários do apresentador eram “ofensivos e insensíveis”. Portanto, a suspensão do programa foi encarada como uma medida necessária para preservar a reputação institucional.

Reação de Donald Trump

Donald Trump comemorou publicamente a suspensão do Jimmy Kimmel, classificando-a como uma “grande notícia para os Estados Unidos”. Além disso, o presidente acusou o apresentador de não ter talento e argumentou que sua audiência estava em queda constante.

Em uma publicação na rede social Truth Social, Trump afirmou: “O programa com problemas de audiência de Jimmy Kimmel foi CANCELADO. Parabéns à ABC por finalmente ter a coragem de fazer o que precisava ser feito. Kimmel não tem TALENTO NENHUM”.



No entanto, o presidente não apresentou dados concretos para comprovar a queda de audiência. Em resposta, o vice-presidente JD Vance sugeriu, de forma irônica, que Marco Rubio assumisse a vaga de Kimmel no programa da ABC.

Impacto entre artistas e a opinião pública

O cancelamento do Jimmy Kimmel provocou indignação entre personalidades da cultura pop. Celebridades como Ben Stiller, Wanda Sykes e John Legend se manifestaram contra a decisão da emissora, defendendo o apresentador como uma voz crítica e necessária na mídia norte-americana.

Apesar da polêmica, Jimmy Kimmel mantém uma base sólida de fãs. Seu programa, que está no ar há mais de 20 anos, é conhecido por entrevistas com celebridades e comentários satíricos sobre eventos políticos e sociais dos EUA.

Contexto do assassinato de Charlie Kirk

O estopim para a suspensão do Jimmy Kimmel foi o assassinato de Charlie Kirk, fundador do grupo conservador Turning Point USA. O ativista foi baleado durante um evento em uma universidade em Utah. O suspeito, Tyler Robinson, foi preso e acusado de diversos crimes, inclusive com pedido de pena de morte.

Após o ataque, Robinson teria trocado mensagens com a namorada confessando o crime. Um dos trechos divulgados mostra Robinson dizendo: “Tenho a oportunidade de eliminar Charlie Kirk e vou aproveitá-la.”

Quem foi Charlie Kirk?

Charlie Kirk era uma figura central no movimento conservador norte-americano e um grande apoiador de Donald Trump. Fundador do Turning Point USA, ele organizava eventos estudantis com o objetivo de promover ideais conservadores em escolas e universidades. Além disso, mantinha um podcast e um programa de rádio com grande audiência, acumulando mais de 14 milhões de seguidores em suas redes sociais.

Conclusão

A suspensão do Jimmy Kimmel revela o clima de polarização política nos Estados Unidos. A reação de Trump, a crítica de executivos de mídia e o apoio de artistas mostram como os limites entre entretenimento e política estão cada vez mais tênues. Portanto, o caso evidencia a fragilidade do debate democrático em tempos de crescente radicalização.