Na última quarta-feira (24), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou publicamente sobre seu encontro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante a Assembleia-Geral da ONU em Nova York. O encontro, que inicialmente parecia improvável, aconteceu nos bastidores e gerou grande repercussão na mídia internacional.
Respeito entre duas figuras de 80 anos
Em coletiva de imprensa, Lula destacou que a relação com Trump será pautada pelo respeito, especialmente por ambos terem 80 anos. “Somos dois homens de 80 anos“. O presidente brasileiro, que completa 80 anos em outubro, ressaltou que a idade é um fator de maturidade, o que, segundo ele, deve prevalecer em qualquer diálogo entre os dois.
Além disso, Lula foi enfático ao afirmar que a conversa entre os líderes será pautada pela civilidade, e não por brincadeiras ou atitudes impulsivas. “Acho que vamos conversar como dois seres humanos civilizados, não tem espaço para brincadeiras“, declarou.
Química entre os líderes
Durante a entrevista coletiva, o presidente brasileiro revelou que a conexão com Trump foi imediata. “Pintou uma química mesmo“. Lula destacou a importância de uma boa relação interpessoal, afirmando que a química é 80% da relação humana. “Torço para que dê certo, porque Brasil e Estados Unidos são as duas maiores democracias do continente“, afirmou.
Trump, por sua vez, mencionou o encontro durante seu discurso na ONU, dizendo que a química entre os dois foi evidente. Além disso, ele sugeriu a possibilidade de uma conversa mais formal na próxima semana.
Preocupações e precedentes
Apesar da aproximação, Lula foi questionado sobre possíveis constrangimentos, considerando os encontros controversos de Trump com outros líderes, como Volodymyr Zelensky (Ucrânia) e Cyril Ramaphosa (África do Sul). O presidente brasileiro, no entanto, respondeu com firmeza, destacando o respeito multilateral entre líderes democráticos.
Portanto, o encontro entre Lula e Trump na ONU sinaliza uma nova fase nas relações entre Brasil e Estados Unidos, pautada pelo respeito, pela química interpessoal e, acima de tudo, pela diplomacia.
Considerações finais
Esse encontro inesperado, mas significativo, demonstra que a política internacional ainda encontra espaço para o diálogo humano, mesmo em tempos de polarização. E, como afirmou Lula, a relação entre os líderes será baseada em maturidade, respeito e, principalmente, química.
- Respeito e maturidade como base do encontro
 - Química interpessoal entre os líderes
 - Novo capítulo nas relações Brasil-Estados Unidos
 - Diálogo diplomático em ambiente internacional