Um terremoto nas Filipinas de magnitude 6,9 abalou o centro do país, resultando em pelo menos 69 mortos, segundo autoridades locais. O sismo, de origem rasa, atingiu principalmente a região de Cebu, provocando destruição, interrupções de serviços essenciais e deixando centenas de pessoas feridas.
Impacto inicial e vítimas confirmadas
As autoridades da Defesa Civil filipina relataram que o número de mortos ainda está sendo validado, mas já é considerável. Além disso, mais de 150 pessoas ficaram feridas, e muitas ainda permanecem desabrigadas. O epicentro do terremoto nas Filipinas foi localizado no mar, a cerca de 10 km de profundidade, o que intensificou os danos nas áreas costeiras.
Na cidade de Bogo, próxima ao epicentro, o hospital local ficou sobrecarregado, dificultando o atendimento de emergência. O oficial da Defesa Civil Raffy Alejandro destacou a urgência de reforço de recursos médicos e de resgate.
Resposta governamental e operações de emergência
Diante da gravidade dos danos, o governo de Ferdinand Marcos Jr. mobilizou ministros e agências de emergência para coordenar operações de socorro. O presidente expressou condolências às famílias das vítimas e assegurou assistência imediata aos sobreviventes. Ainda assim, o vice-prefeito de San Remigio, uma das cidades mais afetadas, declarou estado de calamidade e pediu ajuda urgente, incluindo água, alimentos, máquinas pesadas e equipes de resgate.
San Remigio enfrenta escassez de água potável, além de falta de energia elétrica, agravada por fortes chuvas na região. O vice-prefeito Alfie Reynes enfatizou a necessidade de apoio imediato, especialmente nas áreas mais isoladas. Além disso, um ginásio esportivo desabou durante a partida de basquete, matando várias pessoas que estavam no local.
Consequências e relatos de sobreviventes
Os moradores de Pilar, outra cidade impactada, relataram momentos de pânico. Archel Coraza, um dos sobreviventes, contou que estava dormindo quando a casa começou a tremer violentamente. Ele conseguiu acordar a família a tempo, e todos correram para fora de casa. Além disso, Coraza observou o recuo da água do mar após o sismo, um sinal comum de eventos de grande magnitude.
As imagens divulgadas pela mídia local mostram a devastação: prédios desabando, estradas destruídas, e pessoas fugindo de suas casas. Uma igreja centenária também foi destruída, simbolizando a destruição de parte do patrimônio histórico da região.
Contexto geológico e histórico
As Filipinas estão localizadas no “Círculo de Fogo” do Pacífico, uma das regiões mais sísmicas do mundo. Essa localização explica a frequência de terremotos e atividades vulcânicas no país. Embora o terremoto nas Filipinas de 2025 não tenha provocado tsunami, a profundidade rasa e a magnitude elevada aumentaram o impacto destrutivo. Em 2023, um sismo de magnitude 6,7 deixou oito mortos, enquanto eventos semelhantes em janeiro do mesmo ano não registraram vítimas fatais.
Apesar da destruição, o Aeroporto Internacional de Mactan-Cebu, um dos mais movimentados do país, continuou operando, o que facilitou a entrada de ajuda humanitária e equipes de resgate.
Conclusão
Diante de um cenário de destruição, o governo e as equipes de emergência enfrentam a difícil missão de resgatar sobreviventes, restabelecer serviços essenciais e apoiar os desabrigados. O terremoto nas Filipinas serve como um lembrete da importância de sistemas de alerta e preparação para desastres naturais. A população, por sua vez, precisa de apoio contínuo, tanto de instituições quanto da comunidade internacional, para superar esse momento de crise.
Medidas de prevenção e conscientização
Para minimizar os impactos de futuros desastres, as autoridades recomendam:
- Participação em simulados de evacuação;
- Manutenção de kits de emergência em domicílios;
- Fortalecimento de estruturas de prédios e infraestrutura;
- Investimento em sistemas de alerta precoce.
Portanto, a conscientização e a preparação são ferramentas essenciais para enfrentar eventos de grande magnitude, como o recente terremoto nas Filipinas.