Procedimento Estético no Rosto: Ministério Público solicita investigação após morte de influenciador

Investigação do MP sobre morte de influenciador após procedimento estético no rosto revela riscos de clínicas irregulares e necessidade de fiscalização.

Investigação sobre morte de influenciador revela riscos de procedimentos estéticos não supervisionados

O Ministério Público (MP) instaurou investigação sobre a morte do influenciador digital Junior Dutra, ocorrida após complicações graves em um procedimento estético no rosto. Segundo relatos, o falecimento está relacionado a irregularidades no atendimento prestado por um dentista que realizou a intervenção sem supervisão adequada.

Detalhes do Caso

Junior Dutra realizou a cirurgia há duas semanas, buscando melhorar sua aparência física para redes sociais. Além disso, familiares afirmam que o profissional não discutiu riscos potenciais ou histórico de saúde prévio do paciente. Após a cirurgia, o influenciador passou por complicações neurológicas graves e não resistiu aos danos irreversíveis.



Análise Médica e Jurídica

Especialistas em odontologia estética ressaltam que procedimentos no rosto exigem rigorosos protocolos de segurança, incluindo avaliações prévias e equipamentos apropriados. No entanto, muitos profissionais atuam em clínicas sem licença, priorizando demanda por lucro. A lei brasileira prevê penas de até 4 anos de prisão para crimes contra a saúde pública, caso se comprove negligência.

Passos da Investigação

  • Coleta de documentos médicos e registros de atendimento.
  • Análise de histórico de outros pacientes atendidos pelo dentista.
  • Consulta a Conselhos Regionais de Odontologia para verificar credenciamento.

Recomendações para Consumidores

Consumidores devem verificar sempre a qualificação do profissional antes de submeter-se a procedimentos estéticos. Recomenda-se:

  1. Consultar Conselho Federal de Odontologia (CFO) sobre registro do dentista.
  2. Exigir exames pré-operatórios completos.
  3. Desconfiar de preços extremamente baixos ou promoções agressivas.

Em conclusão, o caso reforça a necessidade de fiscalização ainda mais rígida sobre clínicas estéticas e a responsabilização de profissionais que ignoram normas de segurança.