WePink Enfrenta Ação do MPGO por Práticas Ilegais
O Ministério Público de Goiás (MPGO) ajuzou uma ação judicial contra a marca WePink, pertencente à influenciadora Virginia Fonseca, acusando a empresa de práticas abusivas e falta de estoque em vendas realizadas por meio de lives. A denúncia evidencia graves irregularidades que prejudicaram consumidores e desrespeitam direitos fundamentais do código de defesa.
Denúncias de Falta de Estoque em Lives
Em uma das transmissões ao vivo, o sócio da WePink admitiu publicamente a escassez de produtos durante vendas promocionais. Essa confissão, reproduzida nas redes sociais, gerou indignação entre clientes que aguardavam a entrega de pedidos. A conduta configura infração ao artigo 39 do CDC, que proíbe a oferta de produtos sem garantia de disponibilidade.
Práticas Abusivas Reveladas
Além da falta de estoque, investigações revelaram práticas como delay nas entregas, publicidade enganosa e atrasos constantes sem justificativa plausível. No entanto, a WePink mantinha campanhas publicitárias com promessas irreais, como “entrega imediata” e “estoque ilimitado”, o que sugere intenção clara de enganar consumidores.
Consequências Legais para a Marca
O MPGO busca indenizações coletivas e a suspensão imediata das atividades comerciais irregulares. Portanto, a ação judicial pode resultar em multas pesadas e danos morais para a marca, dependendo da análise dos juízes responsáveis pelo caso.
Direitos do Consumidor Atingido
Clientes prejudicados pela WePink devem documentar todos os recibos e registros das transmissões para compor o processo. Além disso, podem acionar judicialmente ou buscar o Procon como via alternativa de resolução.
Impacto na Marca e na Confiança
A exposição dessas práticas ameaça a reputação da WePink, já que influenciadores são responsabilizados por condutas comerciais de suas empresas. Em conclusão, a situação serve como alerta para que marcas associadas a celebridades adotem protocolos rígidos de gestão de estoque e transparência em transações.