Jo-Wilfried Tsonga Compara Era Atual do Tênis com a de Federer, Nadal e Djokovic: ‘Menos Exigente’

Jo-Wilfried Tsonga critica era atual do tênis comparando a era de Federer, Nadal e Djokovic. Alcaraz e Sinner enfrentam menos exigências. Leia mais!

Jo-Wilfried Tsonga Revela Diferenças Entre as Éras do Tênis Moderno

Em entrevista recente, ex-jogador francês Jo-Wilfried Tsonga analisa a evolução do tênis profissional e compara a era atual, liderada por Carlos Alcaraz e Jannik Sinner, com a dominada por Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic. Para o antigo top 5 do ATP, a competitividade moderna enfrenta um cenário menos desafiador em termos de hierarquia entre jogadores.

A Era Dourada vs. A Era Digital

No auge das grandes lendas, Jo-Wilfried Tsonga explica que a divisão entre elite e competidores consolidados era mais nítida. “Hoje, há uma proliferação de talentos jovens que têm acesso imediato a treinadores renomados e tecnologia avançada”, afirma. Além disso, a rivalidade entre top 10 se tornou mais equilibrada, reduzindo a clara distinção entre ‘monstros’ do esporte e os demais.



Desafios Estruturais na Competição

Segundo dados do ATP, desde 2020, a média de jogadores de ranking top 50 que conquistaram títulos Grand Slam aumentou 40% em comparação à década anterior. Jo-Wilfried Tsonga argumenta que isso reflete uma tabela mais acessível, mas critica a falta de um ‘dominador absoluto’. “Na minha época, vencer um torneio exigia superar 3 ou 4 gigantes. Agora, o campeão frequentemente bate apenas 2 ou 3 estrelas em sua carreira”, detalha.

Impacto na Motivação e Legado

Além disso, Tsonga destaca que a pressão psicológica sobre os líderes atuais é diferente. “Sem um trio como Federer/Nadal/Djokovic, os jovens não têm um ‘grande muro’ para derrubar. Isso gera um legado mais diluído”, avalia. No entanto, reconhece que a inclusão de atletas emergentes como Alcaraz e Sinner traz renovação ao esporte, mesmo que a barreira de conquista seja menor.

Conclusão: Evolução ou Acomodação?

Em conclusão, Jo-Wilfried Tsonga conclui que a era atual privilegia a consistência técnica em detrimento do mito esportivo. A análise dele ecoa debates sobre se a democratização do tênis reduziu ou ampliou seu patamar competitivo. Com a chegada de novas gerações, o esporte segue em transformação, questionando continuamente a definição de ‘época dourada’.