Avanços na Assistência a Crianças e Adolescentes Usuários de Drogas com a Nova Lei
Geraldo Alckmin, em seu mandato como governador, assinou uma lei revolucionária que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), estabelecendo um novo marco para a assistência a dependentes químicos na faixa etária. Além de modernizar o marco legal, a legislação prioriza a reinserção social e a saúde integral dos menores afetados pelo vício, alinhando-se às diretrizes internacionais de proteção infantil e adolescência.
Principais Alterações no ECA
A reforma legal introduz mecanismos rigorosos para identificar e atender crianças e adolescentes expostos ao uso de substâncias psicoativas. Além disso, institui um protocolo de triagem que visa garantir que os menores sejam encaminhados a centros especializados sem burocracia. Portanto, a lei também amplia as sanções para aqueles que incentivam o consumo entre menores de idade, reforçando a responsabilização social.
Estrutura da Assistência: Um Modelo Multidisciplinar
A Assistência a Crianças e Adolescentes Usuários de Drogas será oferecida por uma rede integrada de serviços públicos e privados, como:
- Centros de Acolhimento Terapêutico
- Programas de Psicoterapia e Aconselhamento
- Parcerias com ONGs especializadas em dependência química
- Capacitação profissional para reinserção no mercado de trabalho
A Importância da Prevenção
Longe de ser uma abordagem punitiva, o novo ECA destaca a prevenção como eixo central. Campanhas educacionais nas escolas e treinamento para profissionais da saúde e da educação são prioridades. Além disso, a lei prevê a criação de um cadastro nacional de dependentes, permitindo monitoramento eficaz e intervenções rápidas em casos de risco.
Impacto Social e Desafios
Embora a legislação seja um marco positivo, sua efetividade dependerá da capacitação dos agentes públicos e da colaboração entre estados. No entanto, a Assistência a Crianças e Adolescentes Usuários de Drogas potencializa oportunidades para reabilitação, reduzindo o ciclo de marginalização e exclusão social. Em conclusão, políticas públicas assertivas são essenciais para transformar a vida de milhares de jovens afetados pelo problema.
