A Proposta que Mudou o Rumo dos Jogos de Matrix
Em agosto de 1999, as irmãs Lana e Lilly Wachowski visitaram o Japão para promover a estreia de Matrix no país. Além disso, elas tinham um desejo secreto: contratar Hideo Kojima para criar um jogo baseado na franquia. Porém, a Konami, na época, rejeitou a proposta, um evento que permaneceu em segundo plano por décadas.
A Reunião que Mal Começou
Segundo Christopher Bergstresser, ex-executivo da Konami, as cineastas apresentaram o projeto ao ex-CEO Kazumi Kitaue com a ajuda de um tradutor. Em uma conversa tensa, Kitaue respondeu prontamente: “Não“. Curiosamente, Kojima sequer estava presente na reunião, como ele revelou anos depois.
Surpresa e Contradições
No entanto, quando Kojima soube da proposta através das redes sociais, ficou perplexo. “Ninguém me contou” foi sua reação, destacando que a negociação ocorreu sem seu conhecimento. Ele também mencionou que, apesar de ser fã das irmãs Wachowski, a oferta não foi discutida com ele diretamente.
Por Que a Konami Recusou?
Em 1999, a empresa estava focada em Metal Gear Solid 2, seu grande projeto para a PlayStation 2. Como resultado, priorizou recursos internos, ignorando oportunidades externas como o jogo de Matrix. Além disso, a estrutura corporativa da Konami era conhecida por resistência a projetos fora de seus ecosistemas.
Os Jogos de Matrix que Existiram
Apesar do recuo, a franquia Matrix teve dois jogos notáveis:
- Enter the Matrix (2003): Uma experiência narrativa que complementava a trama do filme.
- Matrix Online (2005): Um MMORPG descontinuado em 2009.
Recentemente, a The Matrix Awakens foi uma demonstração técnica na Unreal Engine 5, mas não há anúncios oficiais de novos projetos.
Conclusão: O Que Aprendemos?
Essa história revela como decisões corporativas podem mudar o destino de franquias bilionárias. Portanto, se Kojima aceitasse a proposta, a história dos jogos de Matrix poderia ser diferente. No entanto, a Konami optou pelo seguro, priorizando seus IPs.