Incidente Trágico: Engasgo em 95-Anos Relembra Necessidade de Prevenção
Um caso recente envolvendo um homem de 95 anos que faleceu após um engasgo ao ser alimentado pela família reforça a importância de abordar com seriedade a segurança alimentar em idosos. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, mas não conseguiu evitar o desfecho fatal. Este artigo analisa os riscos, causas e medidas para prevenir o engasgo em pessoas idosas.
Fatores de Risco e Causas do Engasgo
O engasgo em idosos está frequentemente associado a alterações fisiológicas, como redução da sensibilidade na garganta, diminuição da força muscular e problemas dentários. Além disso, a ingestão de alimentos inadequados — como carnes duras, frutas inteiras ou alimentos muito secos — agrava o risco. No entanto, até a supervisão familiar pode contribuir para o problema, especialmente se a pessoa não for alimentada em posição adequada ou com técnicas apropriadas.
Como Prevenir o Engasgo em Idosos
Para reduzir os riscos, especialistas recomendam:
- Corte os alimentos em pedaços pequenos e macios.
- Evite oferecer alimentos redondos ou muito pegajosos.
- Promova a posição sentada durante as refeições, com o corpo ereto.
- Eduque cuidadores e familiares sobre técnicas de alimentação segura.
O Papel do SAMU e a Emergência do Engasgo
Apesar da urgência, o engasgo pode levar a complicações graves rapidamente. O SAMU desempenha um papel crucial ao chegar ao local, mas sua eficácia depende de intervenções rápidas. Portanto, é essencial que familiares aprendam sinais de alerta, como tosse intensa, dificuldade para respirar e alteração na cor da pele. Em casos graves, a RCP (Reanimação Cardio-Pulmonar) pode salvar vidas até a chegada dos profissionais.
Conclusão: Prevenção Como Prioridade
O caso trágico do idoso de 95 anos serve como alerta sobre a necessidade de atenção redobrada na alimentação de pessoas com idade avançada. Engasgo não é um evento inevitável — com cuidados técnicos e supervisão adequada, é possível evitar tragédias. Em conclusão, investir em educação e práticas seguras é a melhor forma de proteger nossos mais velhos.
