A China esclarece a controvérsia sobre limitação de desempenho em carros elétricos
O Ministério da Segurança Pública da China finalmente pôs um ponto final à especulação sobre a possível limitação de desempenho em carros elétricos, afastando os rumores de que o país busca restringir a aceleração desses veículos. A resposta oficial destacou que o debate havia sido resultado de um mal entendido relacionado a uma cláusula técnica recente.
Origem da controvérsia
A polêmica surgiu após a publicação da norma “Condições Técnicas para a Segurança Operacional de Veículos Motorizados”, em 10 de novembro. Segundo o documento, os carros de passeio devem operar em modo de funcionamento padrão após a partida, exigindo pelo menos cinco segundos para acelerar de 0 a 100 km/h. No entanto, algumas interpretações apressadas levaram a crer que haveria uma restrição à performance dos elétricos.
Esclarecimento oficial
As autoridades chinesas esclareceram que a regra não visa limitar a capacidade de aceleração dos veículos, mas garantir segurança no trânsito. No modo padrão, o torque é controlado logo após a partida para evitar perdas de controle — um problema comum em carros elétricos de alto desempenho. Portanto, a norma permite que os modelos acelerem mais rapidamente em modos não padrão, como o SU7 Ultra, que atinge 0-100 km/h em menos de 2 segundos.
Por que a medida é necessária?
A regulamentação visa reduzir acidentes causados por manobras abruptas durante a partida. No trânsito chinês, onde a concorrência por espaço e a velocidade podem ser intensas, essa medida busca equilibrar eficiência e segurança. Além disso, o processo permanece em consulta pública, permitindo que fabricantes e consumidores contribuam para aprimorá-la.
Impactos futuros
A China, líder em produção de veículos elétricos, busca inspirar normas globais de segurança. Portanto, entender limitação de desempenho em carros elétricos não apenas esclarece o debate local, mas também influencia discussões internacionais sobre regulamentação de tecnologia automotiva.
