Celular Coreia do Norte: Tecnologia de Vigilância Extrema e Controle Cultural

Descubra como o celular Coreia do Norte, o Samtaesung 8, opera com vigilância extrema. Aprenda sobre restrições, censura e monitoramento digital impostos pelo governo.

Introdução ao Celular Coreia do Norte

O canal MrWhosetheboss revelou detalhes sobre os celulares usados na Coreia do Norte, conhecidos como Samtaesung 8. Estes dispositivos, baseados em versões modificadas do Android, são ferramentas de controle rigoroso, projetadas para limitar a liberdade de informação e monitorar os usuários.

Rede Fechada e Restrições de Conteúdo

O celular Coreia do Norte opera sem acesso à internet global. Em vez disso, os usuários são restritos a uma intranet governamental, que inclui apenas sites aprovados. Aplicativos como navegador, calendário e mapas são adaptados, mas não permitem downloads de terceiros sem autorização prévia, que exige visita a lojas governamentais.



Conteúdo Controlado

O conteúdo disponível abrange jogos aprovados, filmes russos e indianos, biografias de líderes locais e mídia internacional editada ou pirateada. Além disso, arquivos e fotos são assinados digitalmente pelo governo, enquanto conteúdos não oficializados são deletados automaticamente.

Controle de Palavras e Vigilância

Para evitar influências externas, o sistema modifica palavras digitadas. Por exemplo, ao escrever “Namhan” (referência à Coreia do Sul), o termo é substituído por “estado fantoche”. Já “Oppa” passa a ser “Camarada”, com alertas sobre seu uso restrito.

Monitoramento Constante

Os celulares da Coreia do Norte realizam capturas de tela automáticas a cada cinco minutos ou ao abrir aplicativos. Essas imagens são armazenadas em pastas inacessíveis ao usuário, disponíveis apenas para autoridades, que verificam possíveis violações de conteúdo proibido.



Conclusão

Essas medidas demonstram como o celular Coreia do Norte serve como instrumento de opressão digital, garantindo que a população permaneça isolada de informações externas e vigiada constantemente. Tecnologia, quando mal utilizada, torna-se uma ferramenta de controle.