Golpes Pix: Brasil Vice-Campeão Mundial de Ciberataques em 2025

Brasil enfrenta 28 milhões de golpes Pix em 2025, ocupando vice-liderança global. Saiba mais sobre estatísticas, métodos e medidas de prevenção contra fraudes.

Brasil enfrenta 28 milhões de golpes Pix em 2025, ocupando vice-liderança global

Entre janeiro e setembro de 2025, o Brasil registrou 28 milhões de casos de golpes via Pix, consolidando sua posição como segundo país com mais ataques cibernéticos no mundo. O estudo da Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP) revela 700 milhões de tentativas anuais, equivalente a 1.379 ataques por minuto. Além disso, o Pix se tornou um alvo prioritário para criminosos, respondendo por 47% de todas as fraudes registradas.

Estatísticas Impactantes sobre Golpes Pix

A pesquisa detalha que 1,6 milhão de fraudes ocorreram pelo WhatsApp e 1,5 milhão por phishing. A tática mais comum envolve a “falsa central de atendimento”. Compras online concentram 2,7 milhões de casos, destacando a vulnerabilidade em transações digitais.



População Alvo e Métodos Sofisticados

Pessoas acima de 50 anos configuram 53% das vítimas, evidenciando a necessidade urgente de educação digital. Além disso, criminosos utilizam inteligência artificial (IA) e deepfakes para simular vozes e rostos reais, automatizando esquemas fraudulentos.

Prejuízos Econômicos e Soluções

Estima-se que os golpes Pix tenham causado prejuízos de R$ 10 bilhões a R$ 112 bilhões em 2025. Segundo Francisco Gomes Junior, presidente da ADDP, “a tecnologia transformou fraudes em uma indústria estruturada, com kits prontos para uso”. Para combater isso, especialistas recomendam:

  • Maior conscientização: Treinamento em segurança digital para grupos de risco.
  • Tecnologia como aliada: Uso de IA para detectar e bloquear transações suspeitas em tempo real.
  • Colaboração entre bancos e autoridades: Compartilhamento de dados para rastrear criminosos.

Conclusão

Os golpes Pix evidenciam a pressão crescente sobre a segurança digital no Brasil. Ao integrar educação, inovação tecnológica e políticas públicas rigorosas, o país pode reduzir significativamente essas ameaças. A comunidade deve permanecer vigilante e adotar práticas cautelosas para proteger seus ativos financeiros.