Lecar: Da Autodenominação como ‘Elon Musk Brasileiro’ ao Escândalo no Salão do Automóvel 2025

A Lecar, autodenominada 'Elon Musk brasileiro', enfrenta críticas após apresentar carros de isopor no Salão do Automóvel 2025. Saiba mais sobre os problemas e planos da marca.

A Autodenominação de Flávio Figueiredo como “Elon Musk Brasileiro” e o Fiasco da Lecar

A Lecar, associada ao empresário Flávio Figueiredo Assis, autodenominado “Elon Musk brasileiro”, surpreendeu o setor automotivo ao expor apenas mock-ups de isopor durante o Salão do Automóvel 2025. A marca, que buscava legitimar sua ambição de se tornar uma gigante nacional, encontrou críticas duras por sua falta de transparência e planejamento.

A Falsa Exposição: Isopor e Maquetes em Lugar de Veículos

Em vez de apresentar carros funcionais, a Lecar expôs versões de isopor do SUV 459 e da picape Campo, com detalhes improvisados como fitas substituindo faróis. Essa estratégia, além de provocar risos, expôs atrasos críticos na fabricação da fábrica em Sooretama (ES), atraso esse de mais de um ano devido a “exigências técnicas legais”.



Marketing Controverso: Modelos e Críticas à Estratégia

Além da falta de produtos reais, a marca utilizou um time de modelos para “promover” as maquetes, uma prática desatualizada em grandes eventos automotivos. Embora a abordagem tenha atraído atenção, muitos visitantes interpretaram a estratégia como uma tentativa enganosa de esconder a incapacidade de produzir veículos.

Planos Futuros: Fabricação e Vendas Programadas

Apesar das críticas, o CEO da Lecar manteve os planos ambiciosos: inaugurar a fábrica em 2026 e estabelecer 150 lojas no Brasil. Paralelamente, a marca promove sua “compra programada”, onde os clientes pagam 48 parcelas antes de receberem o veículo, um modelo financeiro questionado sem uma infraestrutura viável.

Em conclusão, a Lecar enfrenta desafios sérios para convencer o mercado de sua seriedade, exigindo transparência e execução efetiva para superar a percepção de piada no setor automotivo.