A Rússia Bloqueia o Roblox por Alegações de Conteúdo Extremista e Propaganda LGBT
A Roskomnadzor, agência reguladora russa de comunicação, decidiu proibir o acesso ao Roblox no país, alegando que a plataforma distribui conteúdos considerados “extremistas” e realiza “propaganda LGBT”. A medida visa proteger crianças de conteúdos considerados prejudiciais ao seu desenvolvimento moral e espiritual.
Motivações do Bloqueio
Segundo a Reuters, a Rússia argumenta que o Roblox expõe jovens usuários a assédio sexual, coerção para compartilhar fotos íntimas e pressão para praticar atos violentos. Parlamentares locais destacam que crianças e adolescentes são especialmente vulneráveis a esses riscos dentro do jogo.
Contexto Internacional
Esta não é a primeira vez que o Roblox enfrenta restrições em diferentes países. Nações como Turquia, Catar, Omã, Jordânia e Arábia Saudita já proibiram ou restringiram o acesso à plataforma por preocupações com abuso infantil e segurança online. Além disso, os estados do Texas e Louisiana nos EUA processam a empresa sob a acusação de negligência em proteger menores de idade.
Além disso, o Roblox registrou 151,5 milhões de usuários ativos diários em 2025, aumentando a pressão sobre as autoridades globais para implementar medidas rigorosas de contenção.
Resposta da Empresa
Em resposta ao bloqueio, um porta-voz do Roblox afirmou que a empresa “respeita as leis locais” e está comprometida em oferecer um ambiente seguro. A plataforma anunciou a implementação de um recurso de verificação de idade em 2026, exigindo validação de idade mínima para o uso de chats, visando reduzir riscos de exploração.
No entanto, críticos argumentam que essas medidas são insuficientes para conter os problemas estruturais de segurança na plataforma.
Perspectivas Futuras
Diante das críticas internacionais, o Roblox busca equilibrar crescimento e responsabilidade social. A pressão por regulamentações mais rígidas em多个国家可能会影響其全球擴張策略。
Em conclusão, o bloqueio na Rússia reflete um panorama mais amplo sobre como plataformas digitais devem abordar questões éticas e legais para proteger os mais jovens.
