Investigação revela práticas irregulares de servidores na comercialização de vagas para RG
A polícia civil do estado do Rio de Janeiro está investigando casos de BA servidores que cobram valores exorbitantes para agilizar o agendamento de documentos como RG e carteira de motorista. Segundo as informações, servidores públicos estariam utilizando seus cargos para facilitar atendimentos fora da ordem de prioridade, gerando prejuízos à população que aguarda atendimento por meio regular.
Como funciona o esquema de “furar fila”?
Além de servidores diretos, intermediários atuam como articuladores do serviço ilegal. Estima-se que os valores cobrados variem entre R$ 50 e R$ 100 por pessoa, com prioridade garantida em unidades da Rede SAC. Os criminosos prometem agendamentos para datas imediatas, muitas vezes sem efetivamente cumprir as reservas. A prática agrava a já existente crise de lentidão nos serviços públicos.
Impacto na sociedade e consequências legais
No entanto, além do prejuízo financeiro, essa prática mina a confiança na administração pública. BA servidores envolvidos podem responder por crimes contra a administração pública, previstos no artigo 327 do Código Penal, com pena de reclusão de 2 a 4 anos. Além disso, a conduta configura como improbidade administrativa, sujeitando os envolvidos a perda de bens e direitos públicos.
Como denunciar e evitar golpes
Em conclusão, a população é orientada a evitar canalizadores não oficiais de atendimento. Caso suspeite de irregularidades, a denúncia pode ser feita pelo portal da Ouvidoria do Rio de Janeiro ou presencialmente em delegacias. A transparência e a fiscalização social são fundamentais para coibir essas abusos.
Portanto, servidores públicos devem atuar com ética e transparência, garantindo prioridade apenas para situações legítimas, como idosos e pessoas com necessidades especiais.
