Colisões entre Pássaros e Aviões no Brasil: Riscos, Estatísticas e Medidas de Segurança

Descubra como as colisões entre pássaros e aviões afetam a aviação no Brasil. Estatísticas, riscos e medidas para mitigar esse problema crítico.

Estatísticas Impactantes sobre Colisões entre Pássaros e Aviões

Entre 2022 e 2024, o Brasil registrou 5.184 colisões entre pássaros e aviões, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). Em média, um incidente ocorre a cada cinco horas em aeroportos nacionais, evidenciando a gravidade desse problema. Além disso, em 2025, as ocorrências aumentaram significativamente, com mais de 1.100 casos no primeiro semestre do ano.

Localização e Fatores de Risco

As colisões entre pássaros e aviões concentram-se principalmente na Área de Segurança Aeroportuária (ASA), uma zona de 20 km ao redor dos aeródromos. Cerca de 80% dos incidentes acontecem durante a decolagem ou pouso, períodos críticos para a segurança. No entanto, outros fatores, como a presença de aves em rotas migratórias e mudanças climáticas, também contribuem para o aumento dessas ocorrências.



Impactos para Passageiros e Economia

As consequências das colisões entre pássaros e aviões são imediatas: 27 mil passageiros enfrentam atrasos ou cancelamentos anuais, resultando na interrupção de aproximadamente cem voos. Além disso, as companhias aéreas suportam custos estimados em R$ 200 milhões por ano para reparos e assistência a viajantes afetados.

Medidas para Mitigação

Para reduzir os riscos, especialistas recomendam a implementação urgente de diretrizes baseadas na lei de 2012, que ainda aguarda regulamentação presidencial. Ao priorizar a gestão de áreas verdes e controle de fontes de alimento próximas aos aeroportos, é possível diminuir a presença de aves. Além disso, tecnologias como sensores de movimento e avisos sonoros demonstraram eficácia em outros países.

Conclusão: Ações Coordenadas são Essenciais

Em conclusão, as colisões entre pássaros e aviões representam um desafio complexo, exigindo cooperação entre governos, operadoras aéreas e ambientalistas. Investir em políticas públicas e educação ambiental não só protege a aviação, mas também preserva a biodiversidade.