Magnésio baixo: reconheça os sinais e saiba como agir
O magnésio baixo representa uma condição clínica grave que afeta múltiplos sistemas do corpo humano. Esta deficiência mineral está diretamente relacionada à diminuição dos níveis séricos de magnésio, um elemento essencial para funções neuromusculares e metabólicas. Conheça os sintomas, causas e estratégias eficazes para correção.
Sintomas mais comuns do magnésio baixo
Os sinais clínicos da deficiência de magnésio variam de leves a severos. Entre os sinais iniciais, destacam-se náuseas persistentes, fraqueza muscular generalizada e perda de apetite. Além disso, pacientes podem apresentar espasmos musculares intensos, especialmente noturnos, e arritmias cardíacas como taquicardia sinusal. Em estágios avançados, alterações neurológicas como tremores e inquietação são frequentes.
Principais causas da deficiência de magnésio
A falta de magnésio resulta de múltiplos fatores fisiopatológicos. No entanto, os mais prevalentes incluem alimentação pobre em folhas verdes e grãos integrais, síndrome de malabsorção intestinal e uso prolongado de diuréticos. Ademais, condições crônicas como diabetes não controlada e insuficiência renal aumentam o risco desta deficiência. Importante ressaltar que o alcoolismo crônico compromete tanto a absorção intestinal quanto o reabsorção renal do magnésio.
Diagnóstico e intervenções terapêuticas
Para confirmar o magnésio baixo, laboratórios devem medir níveis séricos abaixo de 0,7 mmol/L. Portanto, além de exames bioquímicos, avaliação clínica detalhada é imprescindível. O tratamento envolve reposição intravenosa em casos graves e oral na maioria das situações. Suplementos como magnésio citrato e óxido de magnésio são alternativas eficazes. Paralelamente, recomenda-se ingestão diária de 300-400mg via dieta, priorizando castanhas, aveia e legumes folhosos.
Prevenção e acompanhamento médico
Estabelecer rotinas alimentares balanceadas é fundamental para evitar a recorrência do magnésio baixo. Além disso, pacientes com doenças crônicas devem monitorar periodicamente seus níveis séricos. Portanto, sempre que surgirem sintomas como formigamento perioral ou convulsões, procure imediatamente atendimento médico especializado.