Amazon demite 14 mil funcionários em aposta por inteligência artificial: como a estratégia está transformando o mercado

Amazon demite 14 mil funcionários para investir em IA. Entenda o impacto na indústria e estratégias da líder global da tecnologia.

A Amazon anuncia demissões em massa para priorizar inteligência artificial

A Amazon demite 14 mil funcionários corporativos, anunciando uma das maiores reduções de equipes em sua história. A decisão visa acelerar investimentos em inteligência artificial (IA), consolidando a empresa como líder em automação e eficiência tecnológica. O layoff representa 4% da força de trabalho total, que soma 350 mil colaboradores.

Redução estratégica e foco em IA

Segundo Beth Galetti, vice-presidente de Experiência de Pessoas e Tecnologia, as demissões visam simplificar processos burocráticos e direcionar recursos para inovação. “Esta geração de IA é a tecnologia mais transformadora desde a internet”, afirma Galetti. A empresa prevê que até 2026, mais de 30 mil postos serão eliminados, enquanto áreas como desenvolvimento de IA e automação continuarão recebendo contratações.



Visão do CEO: IA como substituta de funções tradicionais

Em junho de 2023, o CEO Andy Jassy antecipou a estratégia em um memorando interno. “Precisamos de menos pessoas para alguns trabalhos existentes”, declarou, destacando que a Amazon já desenvolve mais de 1 mil serviços de IA generativa. No entanto, a execução dessas tecnologias ainda representa uma fração do potencial total da empresa.

Tendências globais e críticas à automação

A indústria de tecnologia enfrenta um movimento sem precedentes. Segundo a CNBC, 200 empresas demitiram 98 mil trabalhadores em 2025. Paralelamente, a Microsoft reduziu 15 mil posições, e a Meta eliminou vagas em IA após investimentos massivos. Além disso, o recente apagão da AWS em outubro reacendeu debates sobre riscos da dependência excessiva em sistemas automatizados.

A Amazon demite 14 mil funcionários como parte de uma estratégia mais ampla para dominar o mercado de IA. Embora prometa ganhos de eficiência, a medida levanta questões sobre equilíbrio entre tecnologia e humanização no trabalho.