Assassino de Charlie Kirk é preso após 33 horas de intensa busca policial

O assassino de Charlie Kirk foi identificado como Tyler Robinson, de 22 anos, após uma intensa investigação de 33 horas. Saiba como ele foi capturado e quais foram as evidências do crime.

O assassino de Charlie Kirk foi identificado e preso pelas autoridades norte-americanas após uma investigação intensa de aproximadamente 33 horas. O caso gerou grande repercussão nacional e internacional devido ao perfil do influenciador conservador e à rapidez com que a polícia agiu.

Quem é o assassino de Charlie Kirk?

O suspeito principal é Tyler Robinson, de 22 anos, natural de St. George, Utah. Segundo informações das autoridades, Robinson morava com os pais e atuava como aprendiz de eletricista. Além disso, sua família é membro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, conhecida popularmente como Igreja Mórmom.



Robinson foi formalmente identificado como o assassino de Charlie Kirk durante uma coletiva realizada na manhã de sexta-feira (12), pouco após sua prisão na noite de quinta-feira (11).

Motivo e contexto do crime

  • Charlie Kirk organizava um evento ao ar livre na Universidade Utah Valley (UVU), com cerca de 3 mil pessoas presentes.
  • O tiroteio ocorreu por volta das 12h30 (horário local), quando Kirk foi baleado no pescoço enquanto discursava.
  • Um vídeo de segurança mostrou Robinson chegando ao local às 08h29 em um Dodge Challenger cinza, cerca de quatro horas antes do ataque.

Além disso, o governador de Utah, Spencer Cox, revelou que familiares de Robinson afirmaram que o jovem tinha se tornado mais engajado politicamente nos últimos anos. Em um jantar recente, teria mencionado que “Kirk estava cheio de ódio e espalhando ódio”.

Como foi a captura do assassino de Charlie Kirk?

A prisão de Tyler Robinson não foi imediata, mas resultou de uma operação meticulosa conduzida por múltiplas agências federais e estaduais. O FBI divulgou imagens do suspeito utilizando óculos escuros, tênis Converse e uma blusa preta com bandeira americana e águia, elementos que ajudaram a identificá-lo.



Após o tiroteio, Robinson pulou do telhado do prédio onde estava posicionado, deixando marcas de mãos que permitiram a coleta de DNA. A arma utilizada — um fuzil Mauser .30-06 importado — foi encontrada enrolada em uma toalha em um arbusto próximo ao campus.

Segundo a CBS, o pai de Robinson reconheceu o filho pelas imagens divulgadas pelo FBI. Após confessar o crime ao pai, Robinson teria demonstrado intenções suicidas. O pai, então, acionou um pastor amigo da família, que também atua como agente de segurança em um tribunal. Este chamou agentes federais, que prenderam Robinson.

Evidências e comunicação do FBI

O diretor do FBI, Kash Patel, declarou que os agentes analisaram mais de 11 mil pistas durante as 33 horas de investigação. A equipe forense chegou ao local apenas 16 minutos após o ataque, permitindo a rápida coleta de provas.

Entre as evidências encontradas, destacam-se:

  • Frases gravadas em estojos de munição, como “Ei, fascista! PEGUE!” e “Bella ciao” — uma referência à resistência italiana contra o nazismo.
  • Mensagens trocadas via Discord entre Robinson e uma conta de nome “Tyler”, mencionando a necessidade de retirar o fuzil de um “ponto de entrega”.

Repercussão do caso

A notícia da prisão foi divulgada pelo presidente Donald Trump durante sua participação no programa matinal “Fox & Friends”, em Nova York. Trump afirmou que o suspeito havia sido capturado com “alto grau de certeza” e que “alguém muito próximo a ele o entregou”.

Apesar da captura, as investigações continuam. O comissário Beau Mason, do Departamento de Segurança Pública de Utah, confirmou que a equipe segue colhendo provas para o processo judicial.

Robinson será formalmente acusado na próxima terça-feira (16) por homicídio qualificado, obstrução da justiça e uso de arma de fogo com lesão corporal grave. Enquanto isso, a sociedade acompanha de perto o desenrolar do caso, que mistura política, violência e engajamento juvenil.