A Origem da Saga Assassin’s Creed como Trilogia
O diretor criativo de Assassin’s Creed 3, Alex Hutchinson, revelou em entrevista recente que a Uberisoft planejava originalmente uma trilogia, com o enredo culminando na morte de Desmond Miles. No entanto, o imenso sucesso do jogo transformou essa visão em uma franquia extensa.
Desmond e o Fim Planejado
No contexto inicial, o terceiro capítulo da série deveria focar em Desmond, personagem central, e seu destino no presente. Além disso, a narrativa pretendia encerrar a saga com sua morte. Porém, o fracasso de prever o impacto comercial da franquia levou a Ubisoft a expandir a trilogia.
Surge a Nova Direção
No entanto, a produtora inseriu dois jogos adicionais entre as sequências principais: Assassin’s Creed: Brotherhood e Assassin’s Creed: Revelations. Hutchinson comentou que esses títulos seriam DLCs, mas se tornaram experiências completas, desviando-se do roteiro original.
Consequências Narrativas
Portanto, a expansão da franquia trouxe complexidade excessiva. Para Hutchinson, a inclusão desses capítulos intermediários “tirou a série do caminho da narrativa histórica”, criando um peso narrativo que desgostou parte da fanbase.
Lições para Franquias Modernas
Além disso, o caso de Assassin’s Creed serve como estudo de como o sucesso pode distorcer planos criativos. Quando franquias priorizam lucro sobre coerência, elas correm o risco de perder identidade. Portanto, a história de Desmond Miles permanece um exemplo de como decisões comerciais podem alterar destinos narrativos.
