O ataque russo noturno sobre Kremenchuk confirma que o presidente Vladimir Putin não busca a paz, alegou o prefeito Vitalii Maletskyi. Além disso, a ação ocorreu apenas um dia depois da reunião entre Donald Trump, Volodymyr Zelenskiy e líderes europeus em Washington, que prometia apoio militar dos EUA.
Contexto internacional
Na segunda-feira, Trump telefonou a Putin e organizou uma mesa redonda entre os três líderes para discutir um acordo triplé. Entretanto, enquanto os discursos promíscuos sobre a paz ecoavam na Casa Branca, o Exército russo lançou mais um ataque maciço. Portanto, o mundo viu novamente que Putin não quer paz, ele quer destruir a Ucrânia.
Detalhes do ataque
Os relatos do dia indicam que a Força Aérea ucraniana registrou 270 drones e 10 mísseis lançados sobre a cidade central. Em conclusão, o ataque noturno foi o maior em agosto, atingindo infra‑estrutura de energia e transporte. O prefeito Maletskyi descreveu dezenas de explosões que deixaram centenas de residentes sem energia.
Reação dos governadores
Volodymyr Kohut, governador de Poltava, informou que prédios administrativos de energia local sofreram danos, mas não houve vítimas. No distrito de Lubny, cerca de 1.500 clientes residenciais e 119 comerciais ficaram sem energia. Viacheslav Chaus, governador de Chernihiv, relatou cortes de energia em partes da região norte.
Resposta russa
Até o momento, a Rússia não comentou oficialmente. Em contrapartida, alegou que ataques de drones ucranianos provocaram incêndios em refinaria de petróleo e hospital em Volgogrado. Ambos os lados continuaram a vis‑a‑vis de infra‑estrutura crítica durante a guerra.
Implicações geopolíticas
O ataque russo noturno sublinha a estratégia de Putin de usar tecnologia de drones para abater alvos estratégicos. Além disso, reforça a percepção de que a Ucrânia permanece vulnerável a ataques surpresa. No entanto, a presença de apoio internacional pode ampliar a pressão sobre Moscou para reconsiderar sua postura.
Conclusão
Em resumo, o ataque russo noturno sobre Kremenchuk serve como um alerta contundente de que, apesar das negociações diplomáticas, a Rússia continua a perseguir uma agenda agressiva. Portanto, a comunidade internacional deve intensificar esforços para proteger a infraestrutura crítica e buscar uma solução pacífica para o conflito.