Battlefield 6 Créditos: Ex-Diretor Acusa EA de Omissão em Reconhecimento

Marcus Lehto acusa EA de omitir créditos de desenvolvedores no Battlefield 6. Descubra os detalhes e impacto na franquia.

Marcus Lehto Revela Omissão de Créditos na Desenvolvimento de Battlefield 6

Em uma publicação contundente no LinkedIn, Marcus Lehto, ex-diretor da Ridgeline Games responsável pela campanha de Battlefield 6, acusa a Electronic Arts (EA) de omitir nomes de desenvolvedores em seus créditos. A alegação central é que equipes fundamentais, incluindo a própria Ridgeline Games, não receberam o reconhecimento adequado após a conclusão do jogo.

A Falha na Atribuição de Créditos

Segundo Lehto, mais de 20 nomes, incluindo o seu próprio, foram excluídos ou agrupados em uma seção de “Agradecimentos Especiais”. Essa prática prejudica a transparência e o valorização do trabalho colaborativo, que, em projetos de jogos, envolve anos de dedicação. Entre os omitidos estavam Andres Naranjo (arte), Jessica Moore (engenharia) e outros membros-chave que construíram a base do modo campanha.



Contexto da Omissão

A Ridgeline Games, estúdio responsável pelo projeto inicial, foi fechada em 2024, pouco após a saída de Lehto. Posteriormente, a Criterion Games assumiu a finalização do jogo. No entanto, essa transição desordenada gerou lacunas críticas nos créditos. Lehto publicou uma lista alternativa com os nomes corretos, destacando a injustiça enfrentada por profissionais que contribuíram por até dois anos e meio para o projeto.

Impacto no Sucesso do Jogo

Battlefield 6 tornou-se um fenômeno desde seu lançamento em 10 de outubro de 2024, com mais de 7 milhões de unidades vendidas e 740 mil jogadores simultâneos na Steam. No entanto, essa conquista se dá em meio a críticas sobre a gestão pós-desenvolvimento da franquia. Além disso, o jogo representa um reavivamento da série após os fracassos de Battlefield 2042 (2021), agora competindo diretamente com Call of Duty.

Conclusão e Reflexões

A omissão de créditos não apenas questiona políticas internas da EA, mas também reflete um padrão histórico em indústrias de jogos, onde equipes menores são frequentemente marginalizadas. Portanto, Marcus Lehto reforça a necessidade de reconhecimento justo como pilar ético para inovação e motivação em projetos colaborativos.