Nesta sexta-feira (11/07), o mundo do tênis viveu uma situação delicada envolvendo Bill Ackman, um conhecido bilionário americano. O empresário foi convidado pelo ex-tenista Jack Sock, tricampeão de duplas nos Grand Slams, para participar do Hall of Fame Open, evento da ATP disputado em Newport. No entanto, sua participação rapidamente se tornou alvo de debates e críticas, principalmente nas redes sociais.
O principal questionamento girou em torno da origem do convite, com muitos sugerindo que Ackman teria adquirido um wildcard (permissão especial para competir) mediante pagamento. Esse cenário acionou a ira de diversos nomes do circuito. Figuras como Martina Navratilova, a lendária tenista aposentada que conquistou vários Grand Slams, utilizaram suas redes sociais para se manifestar, ironizando o caso: “Parece que você pode comprar um wildcard”, publicou a ex-atleta.
Diante da repercussão negativa, o Hall of Fame Open decidiu emitir um comunicado oficial para esclarecer a situação. Um porta-voz do evento enfatizou que não houve qualquer transação financeira envolvendo o wildcard. “As regras da ATP são claras sobre o assunto: os convites não podem ser pagos nem recebidos como compensação”, destacou a entidade à CNN Sports. O comunicado reforçou que o torneio seguiu rigorosamente as normas da federação de tênis.
A dupla formada por Ackman e Sock enfrentou adversários de peso, representados por um time australiano. Apesar da derrota, o episódio trouxe à tona uma questão que já divide opiniões no mundo do esporte: a percepção de que a entrada de figuras de origem não esportiva em competições pode ser influenciada por fatores financeiros, mesmo quando as regras tecnicamente são cumpridas.
