Bolívia enfrenta crise econômica e busca mudança nas urnas
Bolívia enfrenta uma profunda crise econômica, com inflação próxima a 25% e escassez de dólares, combustíveis e alimentos. Em consequência, os eleitores buscam uma mudança radical e favorecem candidatos de direita.
Candidatos que lideram as pesquisas
- Samuel Doria Medina (66 anos), empresário milionário, concorre pela Aliança Unidade Nacional.
- Jorge Quiroga (65 anos), ex‑presidente, disputa a Aliança Livre.
Ambos prometem acabar com o modelo estatal imposto pelo MAS e reduzir drasticamente os gastos públicos.
Impacto do modelo atual
Desde 2017, a produção de gás – principal fonte de divisas – tem caído, agravando a crise. Portanto, os candidatos de direita argumentam que a liberalização econômica é a solução.
Crise social e política
O ex‑presidente Evo Morales, impedido de concorrer novamente, também apoia o voto nulo, demonstrando insatisfação com o atual governo. Em conclusão, a oposição busca consolidar uma nova etapa política.
Planejamento econômico dos candidatos
“Vai começar uma nova etapa em que o mais importante será recuperar a estabilidade econômica”, declara Doria Medina. Já Quiroga promete uma “mudança sísmica” que visa reduzir subsídios milionários.
Reação da população
Quase oito milhões de bolivianos estão registrados para votar, o que demonstra a alta participação esperada. No entanto, a maioria atribui a crise ao governo de Luis Arce.
Perspectivas futuras
Especialistas alertam que, caso a direita vença, mudanças extremas devem ser evitadas, especialmente em programas sociais que reduziram a pobreza de 60% para 37%. Logo, o equilíbrio será crucial.
Em síntese, Bolívia está diante de um momento decisivo: a crise econômica pode impulsionar uma guinada à direita, redefinindo o rumo do país nas próximas eleições de 2025.