O desempenho da seleção brasileira em altitude sempre foi um ponto delicado nas competições internacionais. Em 13 partidas disputadas em locais situados acima dos 2.500 metros, o Brasil venceu apenas dois compromissos, o que revela uma clara dificuldade.
Por que o Brasil em altitude enfrenta tantas dificuldades?
A grande altitude interfere diretamente no desempenho físico dos atletas, especialmente quando o time não está acostumado com essas condições. Além disso, a menor concentração de oxigênio prejudica a oxigenação do sangue, o que afeta a resistência muscular. Portanto, é essencial entender que a adaptação a esse tipo de ambiente demanda tempo e preparação específica.
Adaptação e preparação
Times que competem regularmente em altitudes significativas possuem vantagens consideráveis. No entanto, a seleção brasileira raramente treina ou joga em condições semelhantes. Além disso, a altitude pode impactar desde a velocidade dos passes até a intensidade das trocas táticas. Portanto, técnicos e comissão técnica devem planejar com antecedência a preparação física e tática para esses jogos.
- Menor oxigenação do sangue;
- Redução da resistência física;
- Necessidade de adaptação prévia;
- Desvantagem tática e técnica em campo.
Exemplos históricos do Brasil em altitude
Um dos casos mais emblemáticos ocorreu em La Paz, capital da Bolívia, onde o Brasil sofreu diversas derrotas. Além disso, em partidas realizadas no México, Colômbia e outros países com cidades de grande altitude, os resultados negativos se repetiram. No entanto, em algumas raras ocasiões, a seleção conseguiu superar essas barreiras com um planejamento adequado.
Em conclusão, o Brasil em altitude enfrenta um desafio constante, mas não impossível. A preparação adequada, aliada a uma adaptação gradual, pode minimizar os efeitos adversos e aumentar as chances de sucesso em competições internacionais.