Operação Sanitária Apreende Cachaça com Maconha em Estabelecimento Irregular
As autoridades sanitárias de Goiás realizaram uma fiscalização intensiva que resultou na apreensão de cachaça adulterada com maconha, armazenada em garrafas PET e comercializada em desconformidade com as normas vigentes. O produto, vendido por apenas R$ 4, evidencia graves riscos à saúde pública e aprofunda preocupações sobre a segurança dos produtos alcoólicos no mercado local.
Detalhes da Apreensão
Segundo informações, a cachaça contaminada com substâncias psicoativas estava embalada em materiais inadequados, como garrafas PET, que não preservam a qualidade do líquido e podem liberar substâncias tóxicas ao longo do tempo. Além disso, o estabelecimento responsável funcionava sem alvará de funcionamento, violando legislações sanitárias e ambientais.
Riscos à Saúde Pública
A adulteração de bebidas alcoólicas com maconha eleva o perfil de perigos à saúde, especialmente quando realizada sem controle técnico. **A combinação de álcool e cannabidiol pode agravar problemas cardíacos, neurológicos e psicológicos**, alertam especialistas. No entanto, a presença de metanol — substância proibida em bebidas — complica ainda mais o cenário, pois pode causar intoxicação aguda, cegueira ou até óbito em casos graves.
Legislação e Responsabilização
Estabelecimentos que comercializam produtos sem conformidade legal incorrem em sanções previstas no Código de Defesa do Consumidor e na Lei Complementar 187/2021, que reforça punições para operações ilegais. **No entanto, a falta de fiscalização rigorosa permite que práticas como essa persistam**, especialmente em ambientes informais ou de baixo custo.
Conclusão: Combate à Irregularidade e Proteção ao Consumidor
A apreensão da **cachaça com maconha** em Goiás evidencia a necessidade de ações coordenadas entre órgãos sanitários, policiais e fiscais para coibir a venda de produtos nocivos. Consumidores também devem ser conscientizados sobre os riscos de adquirir bebidas em locais sem regulamentação, enquanto autoridades devem intensificar inspeções em regiões críticas. **Portanto, a segurança alimentar depende de vigilância contínua e de políticas públicas eficazes**.
