Cancro Duro: Sintomas, Diagnóstico e Tratamento da Sífilis

Descubra como identificar o cancro duro, sintomas, diagnóstico e tratamento eficaz da sífilis. Informações essenciais sobre saúde sexual e prevenção.

O que é o Cancro Duro e Como Identificá-lo

O cancro duro é uma lesão ulcerativa indolor que representa o estágio inicial da sífilis, uma doença sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum. Essa condição geralmente aparece entre 10 dias e 3 meses após a exposição ao patógeno, frequentemente em áreas genitais, anus ou boca. Além de seu aspecto indolor, o cancro duro possui bordas firmes e base sclerosada, podendo persistir por 3 a 6 semanas antes de cicatrizar espontaneamente.

Diagnóstico e Diferenciais

Para confirmar o cancro duro, médicos realizam exames laboratoriais, como:



  • Análise direta de secreção da lesão com microscopia de fase clara
  • Testes sorológicos específicos para detecção de anticorpos contra Treponema pallidum

É essencial diferenciá-lo de outras causas de úlceras genitais, como herpes genital e chancro mole. No entanto, sua característica distintiva — a indoloridade — auxilia no diagnóstico preliminar.

Tratamento Eficaz e Recomendações

O tratamento do cancro duro segue protocolos estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A penicilina G benzetina é o antimicrobiano de escolha, aplicada por via intramuscular. Pacientes alérgicos podem receber alternativas como doxiciclina ou azitromicina. Além disso, recomenda-se:

  1. Monitoramento clínico por 3 a 6 meses após o tratamento
  2. Notificação epidemiológica imediata aos serviços de saúde
  3. Consulta sexual prévia para parceiros íntimos

É crucial completar o regime terapêutico mesmo após a cicatrização do cancro duro, pois a sífilis avança para estágios mais graves se não for tratada adequadamente.



Prevenção e Conscientização

A prevenção do cancro duro passa por práticas seguras de sexualidade, como o uso de preservativos e evitar relações sem proteção com parceiros desconhecidos. Exames periódicos em casos de comportamento de risco também são fundamentais para detectar a sífilis em estágios iniciais, impedindo complicações neurológicas e cardiovasculares.