Carla Zambelli voltou a Roma nesta quarta-feira para uma audiência crucial no Tribunal de Apelações. A deputada, considerada foragida, enfrenta julgamento sobre sua extradição ao Brasil, enquanto o juiz decide se ela permanecerá presa ou em liberdade durante o processo.
Fuga e Prisão
Após ser condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão por invadir sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Carla Zambelli deixou o país e buscou refúgio na Itália. O ministro Alexandre de Moraes expediu um mandado de prisão, levando a sua detenção no fim de julho. Em seguida, a Justiça italiana iniciou a análise de extradição.
Processo de Extradição
O tribunal italiano examinou um pedido de extradição que envolve a lista de alerta vermelho da Interpol. A Corte Suprema da Itália já reconheceu que tal pedido equivale a uma prisão internacional, conforme o Tratado de Extradição Itália-Brasil, artigo 13,2. Portanto, o caso ganha significância internacional.
Defesa e Pedidos de Soltura
A defesa de Carla Zambelli apresentou dois pedidos de soltura: um baseado em alegações de saúde e outro argumentando que o governo brasileiro não solicitou prisão preventiva. Além disso, advogados afirmam que a parlamentar pode ser libertada “a qualquer momento”. No entanto, a decisão final dependerá da avaliação de riscos e garantias de comparecimento.
Presença nas Redes Sociais
Mesmo detida, Carla Zambelli mantém presença digital através de um perfil alternativo no Instagram, com mais de 4.600 seguidores. A conta, criada em maio de 2025, continua a publicar críticas ao STF e comentar política nacional. Em conclusão, a situação de Carla Zambelli permanece dinâmica, refletindo tensões entre o sistema judicial brasileiro e as leis internacionais de extradição.
- Decisão do tribunal italiano pode determinar liberdade ou prisão.
- Pedido de extradição vinculado à Interpol fortalece a ação internacional.
- Defesa alega questões de saúde e ausência de prisão preventiva no Brasil.
- Perfil Instagram mantém influência política da deputada.