Charlie Kirk: ativista conservador é baleado e morre nos EUA; veja reações

Charlie Kirk, ativista conservador e aliado de Donald Trump, foi baleado e morreu durante um evento nos EUA. Veja reações e o legado do influente líder da direita.

O ativista conservador Charlie Kirk foi baleado durante um evento na Universidade Utah Valley, nos Estados Unidos, e não resistiu aos ferimentos. A morte do influente nome da direita americana, aliado do presidente Donald Trump, provocou comoção em todo o país e repercussão internacional.

Morte de Charlie Kirk é lamentada por líderes políticos

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), manifestou profundo pesar pela morte de Charlie Kirk. Em publicação nas redes sociais, ele classificou o ataque como um “ato covarde” motivado pela intolerância contra valores cristãos e conservadores.



Além disso, Tarcísio destacou o impacto do ativista na vida de muitos jovens. “Um pai amoroso, que deixa esposa e dois filhos, e cujo trabalho impactou tantas vidas. Que Deus conforte sua família neste momento de dor”, declarou.

Reação de Donald Trump

Donald Trump, presidente dos EUA e figura central do movimento MAGA, também se manifestou. Em nota, chamou Charlie Kirk de “lendário” e enviou condolências à família. “Ele era amado e admirado por TODOS, especialmente por mim”, escreveu o presidente.

Portanto, a reação política à morte de Charlie Kirk foi unânime em repúdio à violência. Até mesmo o ex-presidente Joe Biden, democrata, condenou o ocorrido: “Não há lugar em nosso país para esse tipo de violência. Ela precisa acabar agora”.



Quem era Charlie Kirk?

Charlie Kirk era fundador da Turning Point USA, organização estudantil conservadora presente em mais de 3.500 instituições de ensino nos EUA. Ele se destacou como um dos principais articuladores do apoio jovem à candidatura de Donald Trump em 2016 e 2024.

  • Defensor do cristianismo conservador
  • Crítico da esquerda e do “marxismo cultural” nas universidades
  • Apoiador do movimento MAGA e do porte de armas
  • Autor de livros como Campus Battlefield e The College Scam

Além disso, Charlie Kirk apresentava o programa de rádio The Charlie Kirk Show e mantinha presença marcante nas redes sociais, com mais de 14 milhões de seguidores.

Circunstâncias do ataque

O atentado ocorreu no início da tarde de 10 de setembro de 2025, durante um evento ao ar livre na Universidade Utah Valley. Kirk discursava sentado em uma mesa chamada “Me prove que estou errado” quando um tiro foi disparado. Ele tombou da cadeira e foi socorrido por seguranças, mas não resistiu aos ferimentos.

Segundo informações do FBI, o suspeito foi preso no local. No entanto, o motivo do ataque ainda é desconhecido. A instituição afirmou respeitar a liberdade de expressão garantida pela Primeira Emenda, apesar de uma petição com quase mil assinaturas pedindo o cancelamento do evento.

Contexto de violência política nos EUA

A morte de Charlie Kirk coloca novamente em evidência o clima de tensão e violência política que assola os Estados Unidos. Desde o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, a Reuters documentou mais de 300 casos de atos violentos motivados politicamente.

Portanto, a polarização ideológica tem se intensificado, e figuras públicas como Charlie Kirk se tornam alvos fáceis de ataques. Em 2023, ele mesmo afirmou que era “necessário arcar com o custo de algumas mortes” para manter o direito de portar armas — declaração feita após um tiroteio em escola que vitIMou crianças.

Legado de Charlie Kirk

Com apenas 31 anos, Charlie Kirk deixa um legado marcante no ativismo conservador americano. Ele mobilizou milhões de jovens em defesa de valores como liberdade religiosa, livre mercado e oposição ao que chamava de “doutrinação marxista” nas universidades.

Em conclusão, a morte de Charlie Kirk não apenas abala a comunidade conservadora dos EUA, mas também serve como um alerta sobre os riscos da radicalização e da intolerância política em uma democracia.